segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Arquitetura de Frank Lloyd Wright inspira coleção da marca Cori.

A arquitetura em muitos casos é comparada à arte, seja pela sua importância para a vida das pessoas, seja pela sua capacidade de inspirar, de servir de referência para o trabalho de outros profissionais.
A coleção outono/inverno apresentada na São Paulo Fashion Week pela marca Cori foi inspirada em ninguém menos que Frank Lloyd Wright, talvez um dos maiores nomes da arquitetura de todos os tempos.
O uso de linhas retas, formas assimétricas, buscando uma individualidade em cada peça é o reflexo do que quem já observou os projetos deste gênio da arquitetura, que chegou a criar um estilo, as chamadas Prairies Houses (casas de pradaria).
Não cabe aqui discutir a moda em si, mas o  poder dos ambientes, das cidades, das edificações que inspiram a todos ao longo dos tempos, que servem de cenários para as nossas histórias. Que possamos ter cada vez mais, mais Franks em nossas vidas, buscando uma arquitetura única e eficiente.
Segue um exemplo desta arquitetura, a Robie House, projeto de 1903, imagem extraída do site http://pc.blogspot.com/2007/08/robie-house-frank-lloyd-wright.html:

















Simplesmente para comprovar que o que é bom, nunca sai de moda.

Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

domingo, 30 de janeiro de 2011

Consultoria para Condomínio. Post 2. Modernização.

Como já postamos antes, prestamos consultoria para alguns condomínios em Porto Alegre. O mais antigo é o Uruguai Tower, localizado no centro de Porto Alegre, desde 2004.


Como qualquer edificação, a manutenção é imprescindível para garantir a segurança da edificação como um todo. Mas questões relacionadas à modernização vêm ganhando espaço. Muitas são exigências legais, como o PPCI (Plano de Proteção Contra Incêndio), por exemplo. Outras, são relacionadas a questões de segurança e vigilância da edificação como um todo, assim como a modernização dos sistemas de elevadores, ou mesmo a acessibillidade universal. Também ocorrem recuperações estruturais, reformas em instalações hidráulicas e elétricas, estas essenciais para adequar as edificações a novos padrões, garantindo a valorização imobiliária dos espaços.
A exemplo de outras edificações do centro de Porto Alegre, o edifício era originalmente um banco. Através dos tempos, houve a necessidade de individualização dos andares, o que inclui a regularização da edificação junto à prefeitura municipal. São consultorias que vão desde aspectos da edificação em si, como adequações relacionadas à arquitetura comercial como um todo, auxiliando o trabalho do síndico com asseria técnica especializada quanto à exigências legais e necessidades reais de uma edificação.
É por estas questões que a consultoria técnica para condomínio se faz tão importante no dias de hoje. Pois ela garante o retorno real financeiro para os imóveis e portanto, seus proprietários.
Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

Orientação solar na arquitetura.

Ao longo dos tempos, podemos ver como a arquiteura evolui passando a considerar até então sequer cotados como fundamentais, assim como em outros momentos, parece retroceder nesta chamada evolução. Arquitetura nunca deveria ser considerada como somente forma, e sim função e técnica também, embora nem sempre tenha sido assim. A Vila Rotonda, de Palladio, tem quatro fachada iguais, numa simetria perfeita. Orintação nem sequer era cogitada nesta época.
Ao longo dos tempos, porém, a orietnação solar passou a ser considerada no desenvolvimento de um projeto arquitetônico. Quando estamos na faculdade, a cobrança em relação ao atendimento de uma arquitetura que considere as diferentes insolações é fator fundammental, inclusive de avaliação. Hoje são comuns as cadeiras relacionadas à Habitabilidade das Edificações.
Na vida real, como eu chamos os projetos que fazemos quando saímos da faculdade, esta questão não parece ser considerada, ao menos na arquitetura em geral que vemos pelas ruas.
Como estou em Porto Alegre, tomo a liberdade de pegar um exemplo de arquitetura comercial recente, cuja construção está em fase final, para poder exemplificar esta questão. A Cristal Tower, que fará parte do complexo do Barra Shopping Sul, junto à Orla do Guaíba, do grupo Multiplan. O projeto, que tem um total de 22 andares, com 290 conjuntos comerciais, tem uma proposta bem simples... fachada de vidro. Suas fachadas são absolutamente iguais no que se refere à proposta arquitetônica, embora o site do empreendimento o apresente como:
"Projeto arquitetônico moderno e sofisticado, com toda a fachada em pele de vidro refletivo."
Seguem fotos retiradas do site oficial do empreendimento (foto atual - janeiro de 2011 e foto de julho de 2010):




















Numa cidade com temperaturas que no verão chegam a 40ºC, imagino os gastos que serão relacionados à manutenção do condicionamento de ar desta torre. Então, me desculpe o empreendedor mas não tenho como considerar tal projeto moderno. Até porque seria, na minha opinião uma odensa a um movimento com uma qualidade arquitetônica tão significativa quanto foi o modernismo.
Para maiores informações visite o site:
http://www.cristaltower.com.br/main.jsp
Soluções como brises orientais e verticais, caixões perdidos para fazer proteções às fachada, ou mesmo técnicas de fachadas ventiladas, poderiam ser utilizadas para otimizar as questões relacionadas ao conforto térmico das edificações. Mas parece que ao sair para o mercado de trabalho muitos arquitetos parecem não conseguir aplicar os conceitos aprendidos.
O que preocupa, pórém, é o fato de que em plena época de valorização do meio ambiente, a arquitetura muitas vezes parece não refletir estas questões. Ao menos em Porto Alegre, o que temos é muita padronização de soluções e uma supervalorização da forma, não apenas na arquitetura comercial, como na arquitetura residencial também. Custos muitos elevados comprometem por vezes a própria conservação e manuteção dos imóveis.
Certa vez, desenvolvemos um sistema de brises para um pergolado com fechamento em vidro em um apartamento de cobertura na zona sul de Porto Alegre. O brise móvel permitia a regulagem da passagem de luz e da incidência direta do sol no ambiente. Por que na verdade este é o trabalho do arquiteto, desenvolver soluções inteligentes, que otimizem os gastos energéticos, contribuindo para o meio ambiente.
Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Gaveteiro: Reforma. Parte 4.

Complementando algumas informações sobre os tecidos, que as meninas da SM Concept me passaram para eu poder divulgar:
Foto 1 - Arte Forma AF: 10.097/Cor: 1 - largura 1,4m. Composição Algodão
Foto 2 - Arte Forma AF: 10.346/Cor: 028 - largura 1,5m. Composição Algodão - estampa escrita e AF: 10.332/Cor: 010 - largura 1,5m. Composição Algodão, linho, viiscose e poliéster
Foto 3 - Again ag Paris 160/1 Grafite
Foto 4 - Again ag: 106/1 - cidade de São Paulo algodão largura 1,50 e AF: 10.332/Cor: 010 - largura 1,5m. Composição Algodão, linho, viiscose e poliéster

No total, os tecidos escolhidos somaram 0,50m do tecido com estampa de São Paulo e 2m do tecido listrado. Consegui ganhar um descontinho e o total saiu R$ 176,00.
Então, por enquanto, esta é a conta que temos de gastos até então.
Destaco aqui que a Again tem opções bem legais e o site vale a visita:
http://www.againdecor.com.br/tecidos

Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Gaveteiro: Reforma. Parte 3

Como eu havia postado antes, fomos na loja SM Concept escolher os tecidos. A loja fica na rua Teixeira Mendes, uma travessa da avenida Nilo Peçanha, próximo ao Shopping Iguatemi. E como eu havia dito, a escolha de tecidos não convencionais pode garantir um diferencial nas peças. Embora nem sempre seja barato, o resultado dá o diferencial. E por isso, a escolha de lojas mais diferenciadas.



SM


Abaixo segue alguns modelos que olhamos na loja, até chegar à nossa escolha. O tecido que havíamos escolhido no site da Regatta Tecidos era um lançamento e ainda não estava disponível. E, como acho fundamental ver ao vivo o tecido para poder constatar a sensação ao toque, preferi escolher entre os modelos disponíveis, estes realmente muito bonitos e alguns bem diferentes.

















A combinação escolhida é a que segue em abaixo. Como o móvel irá ficar num escritório de arquitetura, escolhemos um tecido com tema bem específico que é a Arquitetura de São Paulo. O desenho do tecido é realmente bem diferente, bonito e despojado, que vai garantir uma cara diferenciada ao móvel. A aplicação do tecido será feita nas gavetas. No corpo do gaveteiro, segue o modelo listrado.

Tecidos

















O final do semana promete, pois poderei começar os trabalhos. Espero na próxima semana poder postar o desenvolvimento do revestimento do gaveteiro, passo a passo.
Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

Orla do Guaíba: um caso a ser repensado.

Dos temas que acho interessante expor aqui no blog, o caso curioso da Orla do Guaíba merece, sem dúvida um post especial. Porto Alegre pode não ter a orla mais bonita do mundo, afinal, concorrer com cidades como o Rio de Janeiro é uma covardia. Mas nós temos aqui uma situação que garante um grande diferencial para a cidade, que é a extensão desta área de Orla, em relação ao tamanho e área da cidade. O curioso é que este fato positivo parece fazer com que muitas pessoas desmereçam este espaço. O conjunto de atividades que temos na nossa orla simplesmente não se utiliza da vista, e novas construções planejadas parecem manter este princípio.
Temos instalados junto à Orla: 2 shoppings (Praia de Belas e Barra Shopping Sul), 1 museu (Iberê Camargo), 1 estádio de futebol (Sport Club Internacional), 1 centro de resíduos vegetais... e ainda teremos 1 teatro (OSPA), 1 centro de convenções (que irá integrar o conjunto do estádio do Inter).
É impossível entender o que leva uma cidade a dar as costas para um elemento que garante tamanha valorização imobiliária. Isto por que, vários são os bairros junto à orla, com elevado valor imobiliário (Vila Assunção, Ipanema...). Ao invés de garantir o uso e o acesso ao Guaíba, como ocorre no calçadão de Ipanema, ou no bairro Tristeza, estamos ocupando nossos espaços mais valorizados e belos com funções que poderiam estar ali ou em qualquer outro lugar da cidade, sem se valer da beleza natural do espaço.Abaixo segue algumas fotos que tirei andando de carro pela orla.

Barra

Museu

Praia

Composteira

Estádio


















Quero aqui pedir um maior cuidado dos urbanistas, para o que estamos fazendo com a nossa cidade.

Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

CONFERÊNCIA CIDADES VERDES

CONFERÊNCIA CIDADES VERDES

O aumento no interesse da população do tema: Urbanismo Sustentável. Reflete nos movimentos com engajamento ambiental nada melhor do que isso do que eventos que tragam maiores informações sobre o que podemos fazer e o que esta sendo feito ao redor do mundo.
As informações foram retiradas do site o globo:
conferência cidades verdes
Segue abaixo os dados encontrados no site:
Na conferência se pretende promover a discussão sobre  temas relacionados ao conceito e experiências, identificando de forma estratégica caminhos, linhas de atuação e potencialidades que possam contribuir nas políticas publicas da cidade do Rio de Janeiro e na divulgação das ações.

Na Conferência serão exploradas idéias, levantados desafios e analisadas propostas para o crescimento e o desenvolvimento do ambiente, na busca por um menor impacto ambiental e uma melhor qualidade de vida nas metrópoles. Conteúdo com orientação técnica e política,  enriquecido com temas institucionais e conceituais, assim como a apresentação de alguns cases.
A Conferencia organizada pelo Instituto OndAzul e patrocinado pela Prefeitura do Rio consiste de seis mesas de exposição e debate reunindo autoridades, pesquisadores e personalidades de diversos setores ligados ao assunto e está dividido em quatro grandes temas:

revolução no urbanismo e na arquitetura
revolução na mobilidade urbana,
as cidades e o clima
a energia solar no novo contexto urbano

O evento será realizado em duas manhãs, nos próximos dias 27 e 28 de janeiro de 2011, das 8h30 às 13h30, no auditório da FIRJAN para um público de 300 pessoas. Será transmitido pela Globo on-line e posteriormente será documentado em caderno especial do jornal O Globo.

Esperamos que este tipo de evento possa ocorrer também em Porto Alegre e principalmente que as discussões se concretizem em ações efetivas para a melhoria da nossa cidade.

Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Equipe criativa da Cubbos

Foto atualizada da nossa equipe criativa!
Hoje tivemos que tirar uma foto para enviar junto com um projeto e resolvemos postar no blog.

Da esquerda para a direita: Estagiário Maurício Malaszkiewicz, Arq. Alessandra Godinho, Arq. Karenina Teixeira, Arq. Daniella Dutra, Arq. Eliana Castilhos e Arq. Alan Furlan.


Arquiteta e urbanista Alessandra Godinho
e Arquiteta e urbanista Karenina Teixeira

15.000 Visitas...

O blog parece estar embalando. Estamos recebendo cada vez mais visitas o que demonstra que os assuntos que estamos postando são do interesse de todos. Foram quase 5000 visitas em pouco mais de 30 dias.
Em 16 de dezembro tinhamos 10.000 visitas conforme link abaixo:
CUBBOS consultoria bate as 10.000 visitas!!!
Agradecemos as visitas e procuramos continuar informando e entretendo os nossos leitores.
Talvez muitos não entendam o porque de escrever não apenas sobre os nossos projetos mas sobre assuntos de arquitetura, urbanismo, meio ambiente e design. Mas destacar a impôrtância destes temas é destacar a importância da nossa profissão para a sociedade. De uma maneira geral me deparo com muitas pessoas que valorizam tudo, menos o arquiteto. As artes, de um modo geral no nosso país nunca foram muito valorizadas. Arquitetos brasileiros possuíam mais destaque no exterior do que aqui.
Então, para mudar isso, e destacar o quanto a nossa profissão é importante, não apenas agora, no presente, mas para o nosso futuro, este blog busca ser uma vitrine de arquitetura, urbanisno e tudo o mais que for relacionado.
Arquiteto e urbanista Alan Cristian Tabile Furlan
e arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Acessibilidade universal, um dos grandes desafios do Brasil.

Após fazer tanto para conseguir ser a sede da Copa do Mundo de 2014, e trazer para a cidade do Rio de Janeiro as Olimpíadas de 2016, considero como um dos desafios mais importantes a serem vencidos a questão da acessibilidade universal.
O público que necessita da acessibilidade para ter sua independência já é na maioria das vezes discriminado. Suas necessidades especiais incomodam a muitos e num país onde a educação está muito longo dos padrões ideais, da valorização ideal, o que temos como resultado final é uma meio acessibilidade na grande maioria dos casos.
Se existe um rebaixo de calçada, que as pessoas se dêem por felizes, afinal, é melhor do que nada. Se a inclinação da rampa está errada, paciência. É o que eu chamo da quase acessibilidade universal.
E para comprovar que sito é reflexo da sociedade como um todo, posto aqui uma imagem que me surpreendeu por estar em uma revista de arquitetura consagrada no público brasileiro - talvez a mais consagrada. Todo mundo já ouviu falar da revista "Arquitetura e Construção". Pois na edição de janeiro de 2011, que comprei ontem, me surpreendi ao ver o quão bitolada pode ser uma publicação. Em reportagem especial sobre acessibilidade e adequação de rampas, observo que as rampas da reportageem vencem 80cm e 3m. E que apresentam apenas corrimão, e não guarda-corpo, como também exigido por norma. Abaixo segue a imagem da rampa para 3m de desnível.

acessibilidade

Aproveito aqui para esclarecer que corrimão e guarda-corpo são elementos bem distintos, inclusive no que se refere às suas funções. E que rampas como as indicadas, sem quarda-corpo, não atendem à NBR 9077, que trata da segurança em rotas de fuga. Algo que envolve a preservação da vida. Isto por que em locais como as ramas da reportagem, há risco de quedas, situação que pode resultar inclusive na morte de pessoas. Tudo por que acessibilidade não se reduz apenas à NBR 9050, como muitos podem pensar. Mas as publicações especializadas devem primar pelo esclarecimento total. Isto por que, de um modo geral o que vemos nas ruas é a acessibilidade parcial.
Citando o próprio autor da reportagem, arquiteto Marcio Moreira, que:
"... aos arquitetos cabe o desenvolvimento e a disseminação da prático do projeto da habitação acessível com o apoio do desenho universal."
Peço que a própria revista invista no esclarecimento total da população, principalmente pela sua força enquanto publicação de arquitetura.
Um exemplo do que falo são agências bancárias em geral. A agência bancária do Banco do Estado do Rio Grande do Sul, Banrisul, Localizado na Praça da Alfândega é um exemplo desta acessibilidade parcial. A rampa está lá, apenas com corrimão e sem guarda-corpo, embora este seja obrigatório pela Norma quando o desnível é superior a 19cm. E em tempos de lucros altíssimos nos bancos brasileiros, seguir padrões de acessibilidade que garantam segurança é mais do que necessário.
Afinal, Copa do Mundo e Olimpíadas estão aí. Nos resta querer fazer bonito em todos os aspectos, inclusive no que se refere à inclusão das pessoas como um todo.
Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

Arca Russa saiu na Zero Hora.

O assunto do post sobre o prédio russo que seria capaz de resistir às catástrofes naturais foi publicado no jornal Zero Hora de segunda-feira, 17 de janeiro de 2011. O assunto fez parte do encarte Nosso Mundo Sustentável, e incluiu algumas informações complementares ao que já havíamos postado. Uma destas informações é a área do projeto: 14 mil metros quadrados.
Há também o destaque para a forma de alimentação energética da Arca.
"Na parte inferior, uma unidade de energia converte energia térmica em elétrica, e, na parte superior, existem geradores eólicos. Para complementar, os resíduos produzidos também geram calor (ou são convertidos em fertilizante orgânico)."


Prédio Russo - Zero Hora

Ponto para a Zero Hora, que acertou em publicou fotos com informações em seu encarte especial.
Arquiteta e Urbanista Eliana Hertzogg Castilhos

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Maison Vivant: ampliação garante área de lazer para conjunto.

O condomínio residencial Maison Vivant recebeu uma ampliação em seu projeto. Inicialmente com 3 unidades residenciais, a incorporadora responsável adquiriu nova área, o que possibilitou a realização da expansão do projeto de arquitetura residencial para um total de 4 unidades com área de lazer. A quarta casa segue o padrão das demais mas possui um total de 4 suítes, além de 4 vagas de garagem. Se torna, portanto, uma excelente opção para quem procura um imóvel com dimensões mais generosas.

Maison Vivant
Maison Vivant

Alguns outros destaques do projeto podem ser citados:
- orientação norte para todas as áreas de permanência (quartos e salas);
- sotão com janelas de telhado possibilitando sua utilização enquanto home-office, dormitório,
- suíte com closet
- todos os ambientes com ventilação natural;
- pequeno pátio de serviços, junto à lavanderia;
- espaço para dependência de empregada que pode ser suprimido para ampliação de lavanderia ou mesmo adega;
- vagas de garagem independentes, ou seja, não são em linha, permitindo livre acesso aos automóveis;
- espaço de lazer condominial, que inclui salão de festas, piscina, fitness e sauna.
Não é por que o projeto é nosso, mas dentro das demandas dos projetos, acredito que o resultado tenha ficado muito bom, principalmente quanto aos aspectos relacionados à funcionalidade e habitabilidade.
Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

BABY BITE by Karim Rashid: Banquinho Genial.

Algumas peças de design chamam a atenção pela idéia. Já vi muitas coisas que legal a cor para a arquitetura de interiores, deixando os ambientes mais alegres. De empilhar ou não muitos, poucos são os que se destacam por um design diferenciado. Um deles é o BABY BITE, criado por Karim Rashid, para a XO Design. Ele se encaixa, possibiliando de uma, surgirem duas.

Baby Bite
fonte da imagem: http://www.archiexpo.com/prod/xo-design/pop-art-stools-9406-285927.html


Karim acumula outros projetos muito legais, como o Umbra Garbo Can, de 1996, lixeirinha super transada que tem inclusive a venda na Tok Stok.
Destaque: a marca XO Design foi criada por ninguém menos que Philippe Starck, que na real mostra que quem é bom não tem medo da concorrência, ao contrário, trabalha junto!
Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

Consultoria para Condomínios: uma necessidade crescente.

Fiz várias postagens nos últimos tempos sobre meio ambiente, novas tecnologias, soluções para evitar tragédias e desastres naturais. Mas me surpreende como, apesar de todas as notícias que vemos diariamente, poucos são os condomínios (sejam residenciais ou comerciais) que tomam a iniciativa de fazer algo básico, a manutenção das áreas e edificações que estão sob a sua responsabilidade.
De uma maneira geral, o que vemos é que os condomínios, quando precisam, ou seja, quando já há pouco o que fazer, recorrem a profissionais muitas vezes com pouca ou nenhuma capacitação, para fazer serviços. Em geral, ou são empreiteiras, os os famosos seu João, seu Zé... que tem a incumbência de resolver problemas, na maioria das vezes graves.
E aqui afirmo, pela experiência que já temos a cerca de 7 anos atendendo Condomínios, que por mais experiente que seja o síndico, ele precisa do auxílio técnico de um profissional capacitado, como um arquiteto ou um engenheiro, para lhe orientar sobre uma séria de procedimentos.
Isto por que, por vezes, ou melhor, na maioria das vezes, não há recursos para fazer todo o necessário, e neste caso, é preciso fazer escolhas, que tevem ter como base a questão técnica.
Esta questão é ainda mais reforçada em edificações antigas, onde as necessidades são ainda maiores. Manutenção de caixas d'água, colunas de água que necessitam ser substituídas, impermeabilizações... Não foi apenas uma nem duas vezes, que ouço pessoas me falarem que os canos não resistem. E quando pergunto se estão utilizando as linhas reforçadas (séries especiais) devido ao fato do prédio ser alto, nem sabem do que estou falando. Sem o conhecimento adequado, o mais barato, na maioria das vezes, não é a melhor opção, ou melhor sai caro. O mesmo ocorre com tintas. Já ouvi, de um engenheiro de uma grande empresa de reformas aqui de Porto Alegre que a síndica deveria usar a tinta fosca no exterior do prédio pois ficaria mais bonito. Ora, a durabilidade é muito inferior, assim como o custo de execução, entre tintas foscas e semi-brilho.
Nestas oras é que se vê a importância da consultoria. Lembrando que, eticamente, se o profissional ou sua empresa dão consultoria, jamais devem eles mesmos realizar determinado serviço. Assim como o cuidado com a avaliação de serviços de outros profissionais também deve ser redobrado, devendo o trabalho ser guiado sempre pela objetividade.
Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

Eco-City: China, seguindo a tendência ambiental.

O povo chines sempre foi muito criticado pelo consumo desordenado dos recursos naturais. Agora, parece que a situação está mudando. Talvez em virtude dos cada vez mais constantes desastres naturais, os profissionais de diferentes nações venham ganhando apoio no desenvolvimento de projetos que tem como objetivo a manutenção da natureza como um todo.
Publicado no portal ArcoWeb, a cidade projetada seria capaz de abrigar até 350.000 habitantes. Projetada como um subúrbio a 40km da cidade de Tianjin (150km de Beijing), na China, deve estar pronta para o ano de 2020 e deve servir de exemplo para expansões sustentáveis de gradnes aglomerações urbanas. Em uma primeira observação, o projeto parece bastante interessante, e nem tão ousado quanto algumas outras idéias postadas aqui neste blog.

Algumas coisas que considerei interesssantes e que destaco aqui.
Uma cidade sustentável não precisa ser Só Vertical ou Só Horizontal. Ao contrário, é justamente na variação, que, ao menos na minha opinião, conseguimos atingir o maior número de pessoas. Entretanto, os locais devem estar bem determinados. Sem a possibilidade de que um arranha-céu esteja ao lado de uma residência de apenas 2 andares.

Eco-City

Eco-City

Eco-City

Eco-City

Eco-City

Eco-City

Eco-City

Eco-City

Eco-City

Fonte das imagens: http://www.arcoweb.com.br/noticias-em-geral/china-tera-cidade-ecologica-para-350-mil-habitantes-13-01-2011.html

A cidade também tem uma série de preceitos que devem ser observados, e que incluem a obrigatoriedade do uso de:
- Eficiência Energética e uso de energias renováveis e limpas (Energy Efficiency and Use of Clean, Renewable Energy)
- Prédios Verdes (Green Buildings)
- Transporte Verde (Green Transportation)
- Cidade ammiga da Ecologia (Ecologically Friendly)
- Controle do uso da água (Water Management)
- Controle do Lixo (Waste Management)
- Equílbrio Econômico (Economic Vibrancy)
- Harmonia Social (Social Harmony)
- Preservação do Patrimônio Local (Heritage Conservation)
(fonte: http://www.tianjinecocity.gov.sg/)

Como todos podem ver, a lista não é pequena, embora seja bastante lógica. Trata-se não apenas de localização de prédios em si, mas de pensar os aspectos da cidade como um todo, o que inclui economia, cultura, pessoas e meio ambiente.
A cidade proposta é em si dividida em 7 setores distintos: Lifescape, Eco-Valley, Solarscape, Urbanscape, Windscape, Earthscape e Eco-Corridors. Cada um com características distintas e bem definidas (como na verdade deveriam ser todos os Planos Diretores das cidades).
Ainda segundo o site Arcobweb:
- Lifescape consistirá em uma série de montes artifiicais de terra que separarão a Eco-Citiy do entorno.
- Solarscape será o centro cívico e administrativo da cidade.
- Urbanscape será o centro da Eco-City, com centros comerciais interligados por passarelas que procurarão tirar proveito do espaço vertical do local.
- Earthscape, por outro lado, será o subúrbio residencial da cidade, onde a arquitetura maximizará o espaço verde público.
- Eco-Valley é o parque central, enquanto os Eco-Corridors são as áreas de circulação arborizadas da cidade.
- Windscape, afinal, transformará a vila histórica de Qingtuozi - cercada por um pequeno lago - em uma área de lazer e recreação para a população.

A exemplo de outros, surgem num momento onde diversos governantes e a própria população do planeta começam a perceber a força com que a natureza pode criar tragédias. É impossível prever quantas ocorreram, mas já é possível perceber que elas se tornaram mais frequentes e que começam sim a ganhar cada vez mais importância no contexto político, querendo ou não.
É portanto, muito importante, não só o estudo e a proposição de soluções novas, mas a materialização delas.
Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

Capital Gate: o edifício mais inclinado do mundo.

Depois de anos ouvindo histórias sobre a torre de pisa, que ao vivo é realmente muito inclinada, novo prédio surpreende pela inclinação proposta. Entretanto a torre está inclinada apenas 4 graus, o Capital Gate em Dubai, nova filial do Hotel hyatt, tem uma inclinação de impressionante 18 graus (14 a mais que a torre de Pisa).
Para estalizar o prédio, que sofre com a incidência dos ventos, a exemplo de outros com alturas significativas, o projeto prevê pilares de cerca de 30 metros enterrados na areia do deserto. Conforme informações do site oficial:
The foundation contains an incredibly dense mesh of reinforced steel that sits above 490 piles, drilled 30 meters underground to accommodate gravitational, wind and seismic pressures.

http://www.capitalgate.ae/

Capital Gate

Capital Gate

Capital Gate


Capital Gate

Capital Gate

Capital Gate

Capital Gate

As imagens também são do site oficial.
São um total de 50 andares, distribuídos em seus 160m de altura. O conjunto possui 53.100m00m² de área construída, sendo 20.900m² em escritórios e 25.050m² para o hotel em si.
Todas as peças de vidro do prédio são diferentes enfantizando a assimetria total em sua composição. Com construção iniciada em 2007, e previsão de término para 2011, é realmente um marco, pois sua composição é limpa, e contextualizada, parecendo acompanhar os ventos do deserto.
Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

sábado, 15 de janeiro de 2011

Harvest Green Project: Mais idéias inovadoras para o futuro.

A cidade de Vancouver lançou um concurso desafiando os arquitetos a pensar soluções para o ano de 2030, "The 2030 Challenge". O projeto premiado foi o desenvolido pelo escritório Romses Architects, que propos uma verticalização para o cultivo de ervas, frutas, vegetais, além da criação de animais como aves e peixes. O projeto considera como solução para o futuro a verticalização, o que permitirá sob uma série de aspectos a redução das emissões de CO2. Conhecido como o Harvest Green Project, trata-se de uma proposta bastante ousada. No site design boom, há mais informações. Segue trecho retirado do website:
the concept of 'harvest' is explored in the project through the vertical
farming of vegetables, herbs, fruits, fish, egg laying chickens, and a
boutique goat and sheep dairy facility. in addition, renewable energy
will be harvested via green building design elements harnessing geothermal,
wind and solar power. the buildings have photovoltaic glazing
and incorporate small and large-scale wind turbines to turn the
structure into solar and wind-farm infrastructure. in addition, vertical
farming potentially adds energy back to the grid via methane generation
from composting non-edible parts of plants and animals. furthermore,
a large rainwater cistern terminates the top of the 'harvest
tower' providing on-site irrigation for the numerous indoor and outdoor
crops and roof gardens.

http://www.designboom.com/weblog/cat/9/view/6300/romses-architects-harvest-green-project-vancouver.html

Segue algumas imagens retiradas do mesmo site:

Harvest Green Project

Harvest Green Project

Harvest Green Project

Harvest Green Project

Harvest Green Project

Harvest Green Project

Harvest Green Project

Muito interessante, principalmente pelo fato de que o aspecto estético não foi esquecido no projeto.
Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Fita LED: Nova opção para iluminação em interiores, residencial e comercial.

Os produtos derivados dos LED vêm invadindo o mercado nos últimos tempos. E a boa notícia é que os valores destes produtos vêm baixando significativamente, o que os torna, devido à qualidade e durabilidade dos produtos, uma excelente opção principalmente para a arquitetura comercial, stands e expositores. É claro que também pode ser utilizada em residências.
A fita em questão será utilizada na iluminação do logotipo do escritório Pita Machado Advogados. Estamos ppostando aqui para que as pessoas em geral possam conhecer este tipo de tecnologia.

Fita LED

Fita LED

A fita utilizada é a 240, que quer dizer 240 led's por metro. Há modelos 120 e 60. A diferença de iluminação é significativa gerando efeitos bem diferentes. Vendida apenas por metro, você ajusta ao tamanho necessário cortando a fita com tesoura nos locais indicados. No verso, ela já vem com a fita adesiva, facilitando a sua fixação.

Fita LED

Fita LED

O único inconveniente, no caso da fita mais potente, é o tamanho do transformador necessário. E que consegue suprir a demanda de apenas 5m da fita. As fitas de menor potência precisam de reatores menores, o que por vezes poderá ser um definidor para projetos que possuam restrição de espaço.
Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Figueira da Irmão José Otão: mais informações.

Seguindo uma linha de transparência na divulgação de informações, posto aqui as imagens atuais da área, agora sem a Figueira.

Sem a Figueira da Irmão José Otão

Sem a Figueira da Irmão José Otão

Placa de Obra Irmão José Otão

Destaco aqui ainda que, por mais que na minha opinião, a situação de remoção possa ser bastante discutida, a empresa expõe em placa, como pode ser observado na última imagem, os dados do licenciamento ambiental, que cito abaixo:
- Exp. Licença Ambiental: 002.294061.00.2
- Licença Ambiental nº 011743/10
- nº de Vegetais que sofrerão intervenção: 27
- Autorização de Remoção Vegetal nº 01-296/10
- Autorização de Transplante Vegetal nº 01-081/10
- Termo de Compensação Vegetal nº 01-332/10

Se concordamos ou não, isso é outra história, pois neste caso temos que discutir esta intervenção com a Smam e não com o empreendedor. Mas como já citamos inúmeras vezes, os impactos sobre a natureza só são compreendidos depois.
Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos