quarta-feira, 27 de junho de 2012

Sacolas Plásticas - Parte III

Flizmente o nosso estado do Rio Grande do Sul, buscou a melhor solução para este problema, ou pelo menos acena com esta posição, Conforme a fonte AGAS, e o Sr. Francisco Brust, o nosso estado busca uma solução de conscientização da polulação ao invés da simples proibição. Saudos os envolvidos por esta nova prova de que o nosso estado da valor a educação.
Segue em anexo texto sobre o assunto, retirado do site consumidor rs:

"No Rio Grande do Sul, a questão das sacolas plásticas ganhará um novo e importante capítulo dia 2 de julho, quando, em evento em Porto Alegre, a Agas assinará um termo com a Fecomércio/RS, o Ministério Público Estadual e o Governo do Estado, para lançar oficialmente a campanha “Sacola bem utilizada ajuda o meio ambiente”.
 O objetivo da iniciativa, que contará ainda com os apoios de OAB/RS, Fórum Latino Americano de Defesa do Consumidor, Abief, Plastivida, Movimento das Donas de Casa/RS e outras entidades, é promover uma conscientização para o uso responsável, a redução, a reutilização e a reciclagem das embalagens plásticas por consumidores e empacotadores gaúchos.
 O lançamento será realizado durante evento promovido pelo Ministério Público, que contará com a presença de prefeitos e secretários municipais de todo o Estado. “A idéia é justamente de adotar o caminho da educação e da conscientização, evitando medidas radicais que em breve poderiam se revelar prematuras ou até mais prejudiciais ao meio ambiente”, observa o presidente da Agas, Antônio Cesa Longo, lembrando que ainda não há alternativa economicamente viável e ambientalmente eficaz para substituir as sacolinhas de plástico."

Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Sacolas Plásticas - Parte II

Em 30 de janeiro escrevi aqui neste Blog, sobre a proibição do uso das sacolas plásticas em supermercados na cidade de São Paulo, onde eu entendia como absurda a solução de um problema de educação com a criação de uma lei proibindo o uso, o Ministério Público nesta semana derrubou o fato, segue abaixo as informações retiradas do site consumidor rs:
   "O acordo que acabou com a distribuição de sacolinhas plásticas em estabelecimentos comerciais, como os supermercados, em São Paulo, foi suspenso nesta terça-feira, segundo confirmou o Ministério Público do Estado.
O Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo decidiu por unanimidade que o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), que limitava o direito do consumidor em receber gratuitamente as sacolas plásticas, não é válido e com isso os estabelecimentos devem voltar a distribuir as sacolinhas em cumprimento ao Código de Defesa do Consumidor, segundo o MP.
Segundo o Instituto Socioambiental dos Plásticos (Plastivida), os estabelecimentos comerciais que deixarem de distribuir as sacolas gratuitamente correm o risco de serem acionados pelos órgãos de defesa do consumidor, mediante denúncia.
Para a Plastivida, "o Conselho Superior do MP entendeu que existe um descompasso muito grande e que o ônus da não distribuição das sacolas plásticas está recaindo apenas sobre os consumidores. Na visão do órgão, essa situação precisa ser revertida o quanto antes", afirmou Jorge Kaimoti Pinto, advogado da entidade.
A petição contra a homologação do TAC foi uma ação movida pela Plastivida, pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idecon) e pelo SOS Consumidor, segundo a Plastivida. De acordo com o MP, uma nota sobre a decisão do Conselho deve ser divulgada na tarde desta quarta-feira."

Com isso os estabelecimentos devem voltar a forecer as sacolas em breve, me decepciona o fato de que o problema foi esquecido, que era a educação do uso destas sacolas para não danificar as redes públicas como era divulgado a origem disso tudo. Ou seja, Brasil, memória muito curta.

Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

terça-feira, 19 de junho de 2012

Estádio Beira Rio, a disputa de áreas continua... cada dia, com uma fatia a mais!

Cada vez que penso na Orla do Guaíba, penso em como a utilizamos mal. Mas mais que isso, penso que mesmo agora, com tantos projetos, estes estão tal mal embasados que acabam por dar a fama às comunidades. Fama de chatos, de que a tudo são contra, de que são verdeiros "muquiranas" (roubando o termo de um colunista que gosto muito, mas que não concordo tanto assim).
Exemplifico aqui. Há algum tempo atrás, publicamos um post sobre o projeto do Inter. E sobre o fato de que a cobertura se estendia por sobre a calçada, cerca de 70cm à pouco mais de 10m de altura. E que isto era usar o espaço aéreo público, e que portanto o inter deveria pagar. O pessoal da região foi criticado e o Estudo de Viabilidade Urbanístico aprovado. Isso já faz alguns anos (foi em junho de 2010). Segue o link:
http://cubbos-consultoria.blogspot.com.br/2010/06/copa-ate-que-ponto-vale-pena.html
Sabem o resultado? Pois agora tramita novamente, novo EVU do Inter. Para um edifício garagem. E sabem o que ocorreu? A EPTC, com base em estudos, considerou que para resolver o trânsito da Padre Cacique devido a todos os empreendimento, seria preciso alargar a faixa, justamente junto ao estádio...com isso o estádio não balançaria apenas sobre a calçada mas sobre a via! Me pergunto se alguém vai conseguir passar por ali, afinal, se antes balançava à cerca de 10m, será que um caminhão consegue passar?
Segue foto do amigo arquiteto Ibirá Lucas:


Posto também outro link de um post com foto do local, já com a fundação da cobertura executada:
http://cubbos-consultoria.blogspot.com.br/2010/06/copa-ate-que-ponto-vale-pena.html

E me pergunto, cadê o planejamento da cidade. Alguém já simulou como vai ficar isto no local?
Fora isso, o absurdo do referido EVU continua com outros detalhes. O Sport Club Internacional pede para usar mais uma faixa pública, para os carros poderem acessar o estacionamento projetado por eles. Esta faixa fica junto à avenida Beira Rio, com cerca de 6m por 272m (isso dá pelo menos 1632m² de área pública) repleta de mata nativa (não digo imune, mas nativa conforme documentos do próprio Inter). E você acha que no processo tem descrição de alguma contrapartida? Que nada, é a conta da Copa, apenas aumentando, assim como a fama dos "muquiranas"!

Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos



Reformas em escolas, o que é mesmo necessário?

Segue nota rápida sobre um absurdo lido no dia de hoje, só não sei se é por parte da Zero Hora, ou do Governo do Estado do RS. Em reportagem sobre as melhorias projetadas pelo Governo para as escolas estaduais, segue o que está sendo previsto, que segundo a reportagem não começará este ano, apenas em 2013:
- Ar condicionado nas salas de aula
- Paisagismo
- Água quente em algumas torneiras
- Sala de estudos para professores
- Espaços de lazer internos
- Espaços Culturais
- Áreas esportivas
- Projetos de sustentabilidade

O link da matéria segue:
http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/geral/noticia/2012/06/governo-estadual-nao-conseguira-cumprir-promessa-de-reformar-388-escolas-neste-ano-3795072.html

Daí me pergunto como reagir as noções de prioridade quando inúmeros estudantes sequer tem um local decente para estudar. As escolas estão com instalações elétricas desatualizadas (muitas em curto) e o problema é resolver o Ar Condicionado. Questões de acessibilidade são desconsideradas mesmo em escolas especiais. Escolas estão fechadas por problemas estruturais e as crianças são "jogadas" em qualquer lugar... basta rever a reportagem transmitida no Jornal do Almoço, do mesmo grupo RBS:
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/jornal-do-almoco/videos/t/porto-alegre/v/escola-de-porto-alegre-esta-fechada-ha-quase-um-mes-por-problemas-estruturais/2001655/














Acima, print da reportagem... e segue o descaso!

Arq. e urb. Eliana Hertzog Castilhos