Para quem acha que a notícia da contratação do arquiteto e urbanista Jaime Lerner pode vir a se tornar uma nova polêmica, siga lendo o post pois a coisa parece que tem que esquentar. A população deve brindar os novos projetos mas para isso não precisa rasgar o dinheiro público.
Obtive no site da própria prefeitura, em consulta ao Diário Oficial, a confirmação dos valores envolvidos, um total de R$ 2.107.606,32 (Dois Milhões, Cento e Sete Mil e Seiscentos e Seis Reais e Trinta e Dois Centavos) para realização de um Plano Conceitual do Parquie Urbano da Orla do Guaíba no Trecho compreendido entre a Usina do GasÔmetro a norte, o arroio Cavalhada ao sul, as avenidas Edvaldo Pereira Paiva, Icaraí, e Diário de Notícias a Leste e o Lago Guaíba a Oeste, e os Projetos Executivos, com aproximadamente 56,7 hectares.
Daí alguém poderia perguntar, tá, mas isto é barato ou caro? Para a gente ter uma noção de preço, consultei um site que não deve dar algo tão distante da realidade de mercado, um site que todos podemos consultar do IAB-ES. Para a minha total surpresa, em uma simples consulta, inserindo um valor de 20% de BDI para Lucro mais 25% de impostos, o total para fazer todas estas etapas somaria pouco mais de R$ 761.000,00 (Setecentos e Um Mil Reais), menos da metade... tudo bem que o Jaime Lerner é reconhecidamente um profissional diferenciado, mas será que é TÃO diferenciado assim?
Fica aqui o manifesto de que uma licitação poderia ter economizado muito aos cofres público. Não só isso, considerando que o prazo de execução do contrato é de 150 dias, continuo aguardando quando o sr. arquiteto dará voz aos seus clientes, a população. Aliás, continuo aguardando na real um super projeto, por que por este valor, tem que ser, hein?
Ah... apenas mais um detalhes. Após mais algumas informações, entendi o porque da SPM estar meio de lado neste processo, deixando a coordenação para o GDA e SMAM. O coordenador do GT Orla é o arquiteto Marcelo Allet, aquele que estava envolvido nos processos de retirada de várias árvores da praça da Alfândega, bem como da Praça Otávio Rocha.
Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos
Desse jeito eu também quero! O negócio é trabalhar para a Prefeitura de porto alegre. Pena que não pareça honesto. Onde esta o MP, que não vê isso?
ResponderExcluirAcho que deve ser aberto um processo para se solicitar explicações a comunidade e meus companheiros delegados devem lutar por isso.
Rosane
O dinheiro pago ao s profissionais da prefeitura, que trabalahram neste GT da Orla também deveriam ser inseridos como custo. Se a SPM não está coordenando o processo foi dinehiro dos cofres públicos que foi rasgado.
ResponderExcluir"Plano Conceitual", existe NBR para 'plano conceitual'?
ResponderExcluirO que seria um Plano Conceitual?
Seria filosofia para então desenvolver o partido geral, anteprojeto, projeto e detalhamento executivo. Quanto custará então estas outras etapas.
No "código de obras" ou no plano diretor não consta esta etapa de serviço, desta forma o objeto do contrato está desvirtuado. Inventaram um termo que não conta de norma brasileira para execução de projeto ou se quer de projeto paisagistico.
Pessoal, aí tem....Lembram que estamos em um período de eleições e é necessário dinheiro para a campanha. Nos escãndalos de corrupção que assolam esse país uma modalidade é dos que furtam por meio de consultorias (Revista Época, número 715). Salvo melhor juízo o Lerner esta prestando uma consultoria? Outra pergunta: "O que vão fazer com o projeto desenvolvido para a Orla do Guaíba pela Prefeitura Municipal de POA que foi apresentado na RP1?
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