A escala Richter, para quem desconhece, é uma escala logarítmica, também conhecida como Escala de Magnitude Local. Quando foi criada, considerava abalos de 0 a 9 pontos, pois se achava ser impossível ultrapassar esta barreira. Hoje porém já se sabe que isto não é verdade, como se pode verificar no abalo que atingiu o Chile, em 22 de maio de 1960, que atingiu 9,5 pontos, causou a morte de 5.700 pessoas, ficando conhecido como o Grande Terremoto do Chile.
Estes aspectos, porém já nos dão a idéia da intensidade do terremoto do Japão, que é agravado por ser uma pequena ilha, e ter os reflexos diretos dos Tsunamis (ondas gigantes).
Queremos destacar neste post, porém a qualidade das construções que são desenvolvidas há anos para podemos entender o que a evolução tencologica, colocada a serviço da população, pode trazer de inúmeros benefícios. Esta evolução dos edifícios utiliza não apenas princípios de engenharia civil, mas também de mecânica, criando uma nova especialidade, a civil-mecânica. Os princípios utilizados viabilizam o desenvolvimento de sistemas de amortecimento de impactos através do controle de vibrações com molas e amortecedores para estruturas e fundações.
Uma das empresas que trabalha com este tipo de produto é a GERB. No endereço que segue, há como verificar as diferentes necessidades de soluções anti-terremotos para um mesmo edifício:
http://www.gerb.com/en/arbeitsgebiete/arbeitsgebiete.php?woher=unterrubrik&ID=98O real desafio é fazer o edifício suportar às solicitações, principalmente de deslocamentos, sem colapsar a estrutura como um todo. A imagem que segue é de um Protetor para Terremotos (Earthquake Protection spring element for the elastic support of an Ionen accelerator (Rumania)) da própria GERB, que auxilia na absorção das vibrações.
Interessante também verificar que, apesar de resistir aos terremotos, sendo que poucas mortes e feridos foram devido ao terremoto em si, o novo desafio agora parece ser os tsunamis, já que além dos tremores, as áreas costeiras passam ser alvo do avanço desordenado das águas, se tornando este, agora, o novo desafio da engenharia.
Basta olhar a imagem capa do site IG, abaixo, para se ter uma noção do tamanho dos impactos.
É como se estivéssemos vendo um dos vários filmes de Hollywood, sobre tragédias naturais, mas que no caso do Japão, é sempre minimizada por um planejamento eficiente, precausão e previsão eliado à tecnologia, organização e treinamento.
Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos
É como se estivéssemos vendo um dos vários filmes de Hollywood, sobre tragédias naturais, mas que no caso do Japão, é sempre minimizada por um planejamento eficiente, precausão e previsão eliado à tecnologia, organização e treinamento.
Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos
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