Surgiram então, os Jardins Suspensos. Composições verdes que se materializam em planos verticais. Suas composições trazem traços que lembram nossos antigos jardins, parecendo na verdade telas, ou melhor, pinturas verdes vivas.
No Brasil, muito do que vemos são as chamadas Paredes Verdes. Qual exatamente a diferença? A composição, ou melhor, a arte de quem faz. Não que eu condene as paredes verdes, longe disso, acho que são e devem ser utilizadas em muitos casos. Mas o valor do trabalho artístico dos jardins suspensos é inegável, pois traz para nós memórias da arte doss antigos jardins.
Selecionei duas imagens, de Patrick Blanc. Conhecido por seus trabalhos inovadores em Jardins Suspensos. Sua mais recente obra é a fachada do hotel Athenaeum em Londres:
"provavelmente o perfil mais alto já produzido por ele. A flora do jardim suspenso é composto por mais de 12 mil plantas, que foram cuidadosamente selecionadas de acordo com os cuidados básicos como viabilidade de sustentação, condições climáticas, e até mesmo forças naturais como vento e chuva." (Design Atento)
fonte: http://www.designatento.com/design-sustentavel/eco-design/florestas-verticais.html
É muito diferente de uma parede verde, que o arquiteto Arthur Casas utilizou no restaurante Kaá.
fonte: http://kikoler.blogspot.com/2010/07/verde-que-te-quero-ver-te.html
Um remete à arte através do verde. O outro, ao verde pelo verde, num respiro para o espaço.
Seus custos porém, tem que ser muito diferentes, pois o estudo das espécies para que as mesmas co-existam de maneira sustentável, mantendo os desenhos e formas não é trabalho fácil.
Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos
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