Os LED´s Orgânicos são as novidades no ramo da Iluminação Arquitetônica. A nova geração da tecnologia da iluminação das edificações já chegou, mal os LED´s entraram no mercado brasileiro e a sua nova geração já esta sendo lançado. Segue abaixo um artigo que foi publicado no site ARCOWEB.
LEDs orgânicos criarão paredes virtuais
Uma nova geração de leds - os oleds (diodos orgânicos emissores de luz) - começa a revolucionar alguns setores industriais e em breve deve estar presente também na arquitetura. Com eles será possível, por exemplo, fazer surgirem paredes de luzes coloridas no meio de um escritório, criando uma minissala de reuniões cujo interior não será visível para quem estiver do lado de fora. O oled é chamado de orgânico porque sua base se constitui de polímeros, material composto por moléculas de carbono que emitem luz ao receber carga elétrica. “Não se trata de uma coleção de pontos individuais, como os leds, mas de uma superfície uniforme geradora de luz”, explica Guilherme Sartori, gerente do Departamento de Semicondutores Óticos da Osram. Componentes orgânicos podem ser depositados nos polímeros. Estes, em geral, pertencem à família dos termoplásticos (plásticos) ou dos termoendurecíveis (termofixos), o que garante, entre outras características, a flexibilidade e a transparência das peças.
Os oleds vêm sendo utilizados em monitores e displays de pequeno porte, como câmeras digitais, celulares, televisores e painéis de instrumentos em veículos, entre outras aplicações. Para os modelos atuais, não flexíveis, emprega-se um vidro transparente nas faces externas do display. Entre seus atributos estão alto brilho, excelente qualidade de imagem e baixo consumo de energia. Para Sartori, a ficção científica está cada vez mais próxima da realidade. De acordo com recentes pesquisas da área de semicondutores óticos da Osram, o estágio atual da tecnologia é pequeno se comparado ao que está para acontecer. Será possível usar oleds como fontes de luz flexíveis ou transparentes, garante Sartori. A tecnologia que permitirá a luz flexível utilizará nanotubos de carbono para a fabricação das camadas condutoras. Estudos nesse sentido vêm sendo desenvolvidos por cientistas da Universidade de Montreal, no Canadá, conforme informa artigo no site www.inovacaotecnologica.com.br.
Outra diferença em relação à iluminação convencional é a fonte geradora de luz. Será possível produzir oleds não apenas muito finos, mas também manipuláveis da maneira mais conveniente, transformando-os, por exemplo, em telas de televisão com pequena espessura - já há algumas aplicações desse tipo, com meio ou um centímetro, segundo Sartori. Também está em estudo seu emprego na indústria automotiva, integrando todos os elementos que compõem a iluminação dentro do pára-brisa.
A utilização desse material carece de viabilidade financeira atualmente, mas terá condições de se difundir em futuro próximo. Especialistas prevêem que esse mercado deverá valer milhões já em 2015. O primeiro passo para a utilização dos oleds foi dado pelo designer alemão Ingo Maurer, conhecido por fazer da iluminação uma obra de arte. Na Light & Building 2008 - uma das maiores feiras mundiais do setor, realizada na Alemanha, em paralelo com a brasileira Expolux -, ele apresentou a luminária Early Future, com vida útil de aproximadamente 2 mil horas. Para que projeto, Maurer utilizou placas com área de 132 x 33 milímetros para uma luminosidade de 1.000 cd/m2 (cd é a sigla de candela, unidade de medida de intensidade luminosa). “A idéia é fazer placas de grandes dimensões a partir de oleds”, diz Sartori, para quem a Early Future é uma visão que se tornou realidade. “Ela nos dá uma breve idéia de como os oleds podem ser versáteis em termos de design e aplicações”, completa. Segundo o próprio Maurer, “a Early Future representa um estágio importante na transição do objeto abstrato para a iluminação funcional projetada”.
Abaixo segue algumas imagens Postadas para melhor entendimento e exemplificação:
Esquema da montagem do OLED.
Placas de OLED em luminárias.
Ambiente com as placas aplicadas.
Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan
Muito legal Alan, vocês já estão usando isso em projetos. Rafael T.
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