Ao pessoal que esta acompanhando ou começando a acompanhar as nossas postagens. Todas as fotos que divulgamos em nossas postagens sobre arquitetura e gastronomia são fotos próprias. Achamos que fazer um registro próprio reforça a nossa forma de perceber cada um dos espaços que vamos visitar.
Quero ainda dizer que estaremos fazendo algumas correções nestes nossos 2 posts iniciais,pois vamos inserir as analises referentes à acessibilidade universal, Pet Friendly e opções alternativas para quem precisa de opções dé lugares que identificam Glúten e Lactose.
Abraços a todos.
Eliana
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Arquitetura e Gastronomia. 2014-2-Café & Prosa.
Nossa segunda visita foi num café que fica dentro de uma Floricultura de Porto Alegre, a Winge, na Zona Sul da cidade. O lugar que estamos falando é o Café e Prosa, lugar que existe há mais ou menos 2 anos. Devo dizer que cansei de ir na Winge mas nunca tinha ido ali. Ontem foi nossa primeira visita. E a palavra que na minha opinião resume este lugar é Surpreendente, seja pro bem ou pro mal.
Chegamos ao lugar, pouco depois das 11:00 da manhã, numa idéia de: "vamos ver qual é...". É sem dúvida nenhuma um lugar charmoso. São tantos pequenos detalhezinhos que deixa de ser brega para ter uma identidade com aquele lugar... sim, definitivamente este já é um lugar onde a gente sente uma atmosfera diferente.
O cardápio nos dá a dica de que aqui a pressa não tem vez. Delicado em cada detalhe, harmoniza perfeitamente com o ambiente. E cada cardápio é um cardápio o que garante mais uma vez a busca da originalidade em cada detalhe.
O interior segue os princípios do exterior.
Resolvemos, depois de observar todos estes detalhes, fazer o pedido. Bem, daí começa a surpresa. O atendimento do garçom era precário. Era a primeira vez que íamos lá e ele nem pra explicar como funcionava. Na entrada do lugar tem uma plaquinha escrita em giz. perguntamos o que tinha de diferente entre aqueles pratos e os do cardápio. A resposta? Ora, são os que não estão no cardápio! Hein?!?!
Tinha um pequeno buffet no interior, mas também o garçom não sabia explicar direito como funcionava. Para evitar discussões, ficamos com os ítens do cardápio.
De início, pedimos um suco de laranja, um suco de limão com morango e um suco de abacaxi.
Gente, melhor não pedir. O suco de laranja tava passado. O de limão, não tiraram a parte branca do limão, então tava muito amargo, nem dava para sentir o morango, e o de abacaxi, tinha muita água.
Fomos então aos pratos salgados. Pedimos quiche de gorgonzola com espinafre, penne com porpetas e molho de tomate vermelho, quiche de alho poró e palmito, escondidinho de carne seca, lasanha de frango e Strogonof (esta é a ordem das fotos). Primeira decepção, pedimos pratos que não tinham. Queríamos dois pennes, mas só tinha um (??). O bachalhau, que é apresentado na plaquinha na entrada do lugar, também não (??!!). Realmente não me pareceram preparados para serviços refeições.
Quantos aos pratos em si.
O quiche de gorgonzola com espinafre: é bom, mas faltou gorgonzola.
A penne com porpetas e molho de tomate vermelho,o molho era ácido, sem um temperinho a mais, sabem... a massa era normal, mas estava no ponto. Mas as porpetas, estas sim estavam muito boas. Gostinho caseiro. Mas a massa veio sem queijo e o garçom não ofereceu. Precisamos pedir.
O quiche de alho poró e palmito estava realmente muito bom. Sem um gosto excessivo de alho poró, na medida.
O escondidinho de carne de sol definitivamente foi o melhor prato em sabores, mas não tinha gosto de carne de sol. Também foi o prato melhor apresentado. O paninho no prato deu um charme a mais.
A lasanha de frango estava boa, com gostinho de tempero caseiro, ou seja tempero na medida, molhadinha, servida quente em prato quente, assim como o escondidinho e a massa. Talheres amarrados com fitinhas mostravam o cuidado com a apresentação.
Quanto ao Strogonof... tadinho, pior sem dúvida de todos os que pedimos. É um prato comum das pessoas saberem fazer então acho que merecia um maior cuidado. A carne tinha pouco molho, pouco tempero, estava totalmente insossa. O prato estava frio, então ficou tudo meio morno. Não serviram nenhum tipo de tempero para a salada. Este realmente merece ser revisto. Assim com o assunto atendimento.
Desistido dos sucos, tentamos pedir uma simples coca-cola. Mas demorou mais de 15 minutos para vir, sendo que tivemos que pedir 3 vezes. Na última vez que o garçom veio perguntar se queríamos algo a mais, que se fizemos um coro: "a coca!!". Tá, sei que não precisamos ter pressa quanto estamos lá, queríamos realmente beber.
A esta altura, já íamos dar um nota bem razoável para a turma de lá, mas então veio a chuva....
Veio o sol...
E já que o nome do lugar é Café e Prosa, pedi um capuccino italiano.
Bem bom o capuccino. Servido quente, xícara quente... senti falta da fitinha na colher, mas tudo bem, por que o café estava bom mesmo. E na sequencia, pedimos um sorvete artesanal. Este sim, muito, muito, muito bom mesmo. Vale ir lá só para tomar. O sorvete que pedimos era de morango. Tinha a cidez característica da fruta, sem ser muito doce.
Depois do sorvete circulamos mais um pouco, tiramos mais algumas fotos, pois realmente tem vários recantos para serem fotografados.
Observações Gerais:
Ar condicionado: sim.
Sistemas de prevenção de Incêndio: Não (incrível, mas ao menos um extintor deveria ter).
Acessibilidade: Só na rua...
Pet Friendly: Sim.
Comidinhas Alternativas: Sim, sem glúten, sem lactose.
Acústica: lugar calmo sem barulheira.
Som: Não.
Área aberta: Sim!
Banheiro: Não tem. Se usa do da floricultura, mas este não é bom não.
Comida: esperimente o Sorvete, o Escondidinho e a Lasanha.
Bebidas: O café. Os sucos eu não recomendo não!
Preço: na média. Cafezinho é R$ 3,50.
Notas:
Arquitetura: 7 (o lugar é muito legal, tem originalidade, tem personalidade, mas falta manutenção nas peças. Pegamos duas cadeiras com peças soltas e vimos uma mesa quebrada);
Gastronomia: 5 (tem muito o que melhorar se se dispõe a servir refeições).
Café & Prosa
Rua Dr. Mario Totta 963 (dentro da Floricultura Winge). Porto Alegre. RS.
Das 10:00 às 19:30. A floricultura fecha ao meio dia, então para ir ao café tem que entrar antes.
Eliana e Alan
PS.: Fomos em mais pessoas, não pensem que comemos tudo isso.
Chegamos ao lugar, pouco depois das 11:00 da manhã, numa idéia de: "vamos ver qual é...". É sem dúvida nenhuma um lugar charmoso. São tantos pequenos detalhezinhos que deixa de ser brega para ter uma identidade com aquele lugar... sim, definitivamente este já é um lugar onde a gente sente uma atmosfera diferente.
O interior segue os princípios do exterior.
Tinha um pequeno buffet no interior, mas também o garçom não sabia explicar direito como funcionava. Para evitar discussões, ficamos com os ítens do cardápio.
De início, pedimos um suco de laranja, um suco de limão com morango e um suco de abacaxi.
Gente, melhor não pedir. O suco de laranja tava passado. O de limão, não tiraram a parte branca do limão, então tava muito amargo, nem dava para sentir o morango, e o de abacaxi, tinha muita água.
Fomos então aos pratos salgados. Pedimos quiche de gorgonzola com espinafre, penne com porpetas e molho de tomate vermelho, quiche de alho poró e palmito, escondidinho de carne seca, lasanha de frango e Strogonof (esta é a ordem das fotos). Primeira decepção, pedimos pratos que não tinham. Queríamos dois pennes, mas só tinha um (??). O bachalhau, que é apresentado na plaquinha na entrada do lugar, também não (??!!). Realmente não me pareceram preparados para serviços refeições.
O quiche de gorgonzola com espinafre: é bom, mas faltou gorgonzola.
A penne com porpetas e molho de tomate vermelho,o molho era ácido, sem um temperinho a mais, sabem... a massa era normal, mas estava no ponto. Mas as porpetas, estas sim estavam muito boas. Gostinho caseiro. Mas a massa veio sem queijo e o garçom não ofereceu. Precisamos pedir.
O quiche de alho poró e palmito estava realmente muito bom. Sem um gosto excessivo de alho poró, na medida.
O escondidinho de carne de sol definitivamente foi o melhor prato em sabores, mas não tinha gosto de carne de sol. Também foi o prato melhor apresentado. O paninho no prato deu um charme a mais.
A lasanha de frango estava boa, com gostinho de tempero caseiro, ou seja tempero na medida, molhadinha, servida quente em prato quente, assim como o escondidinho e a massa. Talheres amarrados com fitinhas mostravam o cuidado com a apresentação.
Quanto ao Strogonof... tadinho, pior sem dúvida de todos os que pedimos. É um prato comum das pessoas saberem fazer então acho que merecia um maior cuidado. A carne tinha pouco molho, pouco tempero, estava totalmente insossa. O prato estava frio, então ficou tudo meio morno. Não serviram nenhum tipo de tempero para a salada. Este realmente merece ser revisto. Assim com o assunto atendimento.
Desistido dos sucos, tentamos pedir uma simples coca-cola. Mas demorou mais de 15 minutos para vir, sendo que tivemos que pedir 3 vezes. Na última vez que o garçom veio perguntar se queríamos algo a mais, que se fizemos um coro: "a coca!!". Tá, sei que não precisamos ter pressa quanto estamos lá, queríamos realmente beber.
A esta altura, já íamos dar um nota bem razoável para a turma de lá, mas então veio a chuva....
Veio o sol...
E já que o nome do lugar é Café e Prosa, pedi um capuccino italiano.
Bem bom o capuccino. Servido quente, xícara quente... senti falta da fitinha na colher, mas tudo bem, por que o café estava bom mesmo. E na sequencia, pedimos um sorvete artesanal. Este sim, muito, muito, muito bom mesmo. Vale ir lá só para tomar. O sorvete que pedimos era de morango. Tinha a cidez característica da fruta, sem ser muito doce.
Depois do sorvete circulamos mais um pouco, tiramos mais algumas fotos, pois realmente tem vários recantos para serem fotografados.
Observações Gerais:
Ar condicionado: sim.
Sistemas de prevenção de Incêndio: Não (incrível, mas ao menos um extintor deveria ter).
Acessibilidade: Só na rua...
Pet Friendly: Sim.
Comidinhas Alternativas: Sim, sem glúten, sem lactose.
Acústica: lugar calmo sem barulheira.
Som: Não.
Área aberta: Sim!
Banheiro: Não tem. Se usa do da floricultura, mas este não é bom não.
Comida: esperimente o Sorvete, o Escondidinho e a Lasanha.
Bebidas: O café. Os sucos eu não recomendo não!
Preço: na média. Cafezinho é R$ 3,50.
Notas:
Arquitetura: 7 (o lugar é muito legal, tem originalidade, tem personalidade, mas falta manutenção nas peças. Pegamos duas cadeiras com peças soltas e vimos uma mesa quebrada);
Gastronomia: 5 (tem muito o que melhorar se se dispõe a servir refeições).
Café & Prosa
Rua Dr. Mario Totta 963 (dentro da Floricultura Winge). Porto Alegre. RS.
Das 10:00 às 19:30. A floricultura fecha ao meio dia, então para ir ao café tem que entrar antes.
Eliana e Alan
PS.: Fomos em mais pessoas, não pensem que comemos tudo isso.
sábado, 22 de fevereiro de 2014
Arquitetura e Gastronomia. 2014-1-Sambô Sushi
Prometemos e aí segue as impressões da nossa primeira saída, em busca de lugares legais que unam arquitetura e gastronomia. Quinta-feira à noite, fomos ao Sambô Sushi, um restaurante que abriu a cerca de 3 meses no bairro Bom Fim, em Porto Alegre. Ele fica na Fernandes Vieira 502, na última quadra antes de chegar à Osvaldo Aranha. É bem fácil de achar e a fachada é bem identificada. Fica numa casa de fachada estreita, algo bem característico do bairro.
Chegamos umas 21:15 e incrivelmente não foi difícil de estacionar no local (mas neste sentido, acho que demos sorte). Em geral o bairro Bom Fim é um bairro bem complicado no que se refere ao trânsito. Fomos lá seguindo a dica do site Destemperados (www.destemperados.com.br). E se não fosse por ela posso dizer que talvez não tivéssemos ficado. O caixa fica bem no primeiro ambiente estava cheio. Ninguém recebia, ninguém te orientava, ou seja, ficamos esperando uns 5 minutos e como nada parecia acontecer, resolvemos ir entrando por nós mesmos. Precisamos passar pela recepção, pelo bar, e por um espaço de mesas para no quarto ambiente alguém vir nos receber. Acho que a previsão de fluxo de pessoas não foi adequada e a posição de distribuição tão para dentro também não ajuda.
A casa estava cheia então nos pediram para esperar num ambiente de circulação bem iluminado, com alguns espaços para fumantes. Destaque para o design do banco cadeira com mesa auxiliar e espaço para as cinzas dos cigarros.
A espera não foi grande. em menos de 15 minutos nos levaram para uma mesa, nas proximidades da área de serviços e cozinha.As mesas são em madeira assim como as cadeiras que são no estilo Thonart (acho que não são originais da marca pois não havia nenhuma identificação clara neste sentido).
As mesas são arrumadas com jogos americanos em papel cheios de logos. De certa forma um pouco exagerado, pois parece que o design em si deu lugar à propaganda.
Um pouco de demora, mas nos trouxeram o cardápio, que na minha opinião, não reflete o astral da casa, é de um tamanho pouco prático (na foto abaixo, tentei pegar uma foto com uma pessoa olhando). Deveria sim ser revisto. A letra infantil, numa linha "tudo igual ao logo" definitivamente não me agrada, Tira a força de qualquer design empregado na criação da marca da casa em si.
Nossa mesa era junto à bancada de serviços, no acesso à cozinha. O visual do bar poderia ser mais interessante se as "coisas" não estivessem tão jogadas sobre ele. Eu pessoalmente ainda tinha a visão do corredor de serviços e lixeiras (nada legal), mas em algum lugar estas coisas devem estar. Então, temos que levar no "faz parte".
Ao mesmo tempo, gostei da parede de tijolos pretos com espelhos em molduras pretas. Simples e agradou.
Começamos pelas bebidas. Pedi uma saqueirinha e o Alan pediu um chá (motorista não bebe, né?!). Visual caprichado nas bebidas. Gostei especialmente do copinho que trouxeram para o chá... lembrava copo de casa de avó. Uma nostalgia básica que dá um charme a uma bebida tão simples.
A saqueirinha estava muito boa. Não muito doce, não muito forte de álcool, na medida. Dava até pra repetir.
A foto abaixo mostra que a iluminação não tava muito coordenada não. A nossa mesa tinha luz, já a do colega ao lado... A acústica também é um horror, nós e o casal ao lado, não sem quem falava com quem por que na real ninguém se ouve direito. A impressão que dava é que botaram mais mesas do que no projeto (o que não me supreenderia) e o resultado foi esta confusão acústica, de luz, e de circulação (o garçom bateu mais de 2 vezes no Alan... tá o lugar não favorecia, mas fala sério... nãp tinha a largura correta.)
Como fomos jantar as escolhas foram básicas e leves. De entrada, um gyoza. Um pastelzinho cozido com carne de porco e frango, temperados. recebemos o prato, verificamos o cardápio e ficamos pensando: que molho amarelo é este?? Somente depois de perguntar, descobrimos: molho de manga (!?!). Realmente não sei de onde saiu mas poderiam ter avisado... e quem não gosta. O cardápio tem que informar estas coisas... (mais um motivo para mudar o tal cardápio...)
Na ordem que aparecem, pedimos Uramaki Shake Ebi, Niguiri Skin e Hot Philadelphia.
O Uramaki estava muito bom, bem montado, bem apresentado. No Niguiri, muito, mas muito molho tarê. Poderia ter vindo em separado, de modo a não alterar tanto o sabor das peças em si. É uma falha que vejo acontecer mais do que gostaria. O Hot estava perfeito, portanto, nossa única crítica é que as peças eram muito pequeninhas, pois a vontade era de comer muito mais.
No que se refere à comida, o Sambô vale o retorno. Em especial por que não é só comida Japonesa, e sim Tailandesa e Balinesa também. Não é um restaurante caro. A conta deu pouco mais de R$ 80,00. Comendo um pouco mais deve ficar no máximo numa média de R$ 60 a R$ 80 por pessoa o que considerando os custos de jantares japoneses em Porto Alegre, está em valores bem aceitáveis.
Seguem abaixo algumas outras fotos dos ambientes. Lamento o banheiro... realmente muito ruim. Me senti num buteco. E de certa forma, foi com esta leitura que eu saí do Sambô. Ele é um restaurante meio bar. As inconsistências da arquitetura remetem a esta informalidade. Acho porém que pode e deve melhorar. Mas já pode aprender com estes 3 meses de trabalho.
Observações Gerais:
Ar condicionado: sim.
Sistemas de prevenção de Incêndio: Sim.
Acessibilidade: Não, nem rampa, nem banheiro...
Pet Friendly: Não.
Acústica: muito barulho.
Som: Sim, Músicas Jovens.
Área aberta: Sim.
Banheiro: Não use.
Comida: esperimente o Gyoza e o Hot.
Bebidas: Saquerinha, vale experimentar as outras mas NÃO TEM SUCO!!
Notas:
Arquitetura: 4 (poderia, na real ter inovado mais e ter um cuidado maior com o básico);
Gastronomia: 7 (o molho tarê foi muito de menos...). E sem suco...
Sambô Sushi
Rua Fernandes Vieira, 502, Bom Fim. Porto Alegre. RS.
Terça a Sexta das 11:30 às 14:30 e das 19h às 24h
Sábados e Domingos das 12h às 15:30 e das 19h às 24h
Pessoal, esta é a nossa estreia. Esperamos em breve poder mostrar um novo espaço gastronômico a vocês.
Eliana e Alan
A casa estava cheia então nos pediram para esperar num ambiente de circulação bem iluminado, com alguns espaços para fumantes. Destaque para o design do banco cadeira com mesa auxiliar e espaço para as cinzas dos cigarros.
A espera não foi grande. em menos de 15 minutos nos levaram para uma mesa, nas proximidades da área de serviços e cozinha.As mesas são em madeira assim como as cadeiras que são no estilo Thonart (acho que não são originais da marca pois não havia nenhuma identificação clara neste sentido).
As mesas são arrumadas com jogos americanos em papel cheios de logos. De certa forma um pouco exagerado, pois parece que o design em si deu lugar à propaganda.
Um pouco de demora, mas nos trouxeram o cardápio, que na minha opinião, não reflete o astral da casa, é de um tamanho pouco prático (na foto abaixo, tentei pegar uma foto com uma pessoa olhando). Deveria sim ser revisto. A letra infantil, numa linha "tudo igual ao logo" definitivamente não me agrada, Tira a força de qualquer design empregado na criação da marca da casa em si.
Nossa mesa era junto à bancada de serviços, no acesso à cozinha. O visual do bar poderia ser mais interessante se as "coisas" não estivessem tão jogadas sobre ele. Eu pessoalmente ainda tinha a visão do corredor de serviços e lixeiras (nada legal), mas em algum lugar estas coisas devem estar. Então, temos que levar no "faz parte".
Ao mesmo tempo, gostei da parede de tijolos pretos com espelhos em molduras pretas. Simples e agradou.
Começamos pelas bebidas. Pedi uma saqueirinha e o Alan pediu um chá (motorista não bebe, né?!). Visual caprichado nas bebidas. Gostei especialmente do copinho que trouxeram para o chá... lembrava copo de casa de avó. Uma nostalgia básica que dá um charme a uma bebida tão simples.
A saqueirinha estava muito boa. Não muito doce, não muito forte de álcool, na medida. Dava até pra repetir.
A foto abaixo mostra que a iluminação não tava muito coordenada não. A nossa mesa tinha luz, já a do colega ao lado... A acústica também é um horror, nós e o casal ao lado, não sem quem falava com quem por que na real ninguém se ouve direito. A impressão que dava é que botaram mais mesas do que no projeto (o que não me supreenderia) e o resultado foi esta confusão acústica, de luz, e de circulação (o garçom bateu mais de 2 vezes no Alan... tá o lugar não favorecia, mas fala sério... nãp tinha a largura correta.)
Como fomos jantar as escolhas foram básicas e leves. De entrada, um gyoza. Um pastelzinho cozido com carne de porco e frango, temperados. recebemos o prato, verificamos o cardápio e ficamos pensando: que molho amarelo é este?? Somente depois de perguntar, descobrimos: molho de manga (!?!). Realmente não sei de onde saiu mas poderiam ter avisado... e quem não gosta. O cardápio tem que informar estas coisas... (mais um motivo para mudar o tal cardápio...)
Na ordem que aparecem, pedimos Uramaki Shake Ebi, Niguiri Skin e Hot Philadelphia.
O Uramaki estava muito bom, bem montado, bem apresentado. No Niguiri, muito, mas muito molho tarê. Poderia ter vindo em separado, de modo a não alterar tanto o sabor das peças em si. É uma falha que vejo acontecer mais do que gostaria. O Hot estava perfeito, portanto, nossa única crítica é que as peças eram muito pequeninhas, pois a vontade era de comer muito mais.
No que se refere à comida, o Sambô vale o retorno. Em especial por que não é só comida Japonesa, e sim Tailandesa e Balinesa também. Não é um restaurante caro. A conta deu pouco mais de R$ 80,00. Comendo um pouco mais deve ficar no máximo numa média de R$ 60 a R$ 80 por pessoa o que considerando os custos de jantares japoneses em Porto Alegre, está em valores bem aceitáveis.
Seguem abaixo algumas outras fotos dos ambientes. Lamento o banheiro... realmente muito ruim. Me senti num buteco. E de certa forma, foi com esta leitura que eu saí do Sambô. Ele é um restaurante meio bar. As inconsistências da arquitetura remetem a esta informalidade. Acho porém que pode e deve melhorar. Mas já pode aprender com estes 3 meses de trabalho.
Observações Gerais:
Ar condicionado: sim.
Sistemas de prevenção de Incêndio: Sim.
Acessibilidade: Não, nem rampa, nem banheiro...
Pet Friendly: Não.
Acústica: muito barulho.
Som: Sim, Músicas Jovens.
Área aberta: Sim.
Banheiro: Não use.
Comida: esperimente o Gyoza e o Hot.
Bebidas: Saquerinha, vale experimentar as outras mas NÃO TEM SUCO!!
Notas:
Arquitetura: 4 (poderia, na real ter inovado mais e ter um cuidado maior com o básico);
Gastronomia: 7 (o molho tarê foi muito de menos...). E sem suco...
Sambô Sushi
Rua Fernandes Vieira, 502, Bom Fim. Porto Alegre. RS.
Terça a Sexta das 11:30 às 14:30 e das 19h às 24h
Sábados e Domingos das 12h às 15:30 e das 19h às 24h
Pessoal, esta é a nossa estreia. Esperamos em breve poder mostrar um novo espaço gastronômico a vocês.
Eliana e Alan
Assinar:
Postagens (Atom)