Chegamos umas 21:15 e incrivelmente não foi difícil de estacionar no local (mas neste sentido, acho que demos sorte). Em geral o bairro Bom Fim é um bairro bem complicado no que se refere ao trânsito. Fomos lá seguindo a dica do site Destemperados (www.destemperados.com.br). E se não fosse por ela posso dizer que talvez não tivéssemos ficado. O caixa fica bem no primeiro ambiente estava cheio. Ninguém recebia, ninguém te orientava, ou seja, ficamos esperando uns 5 minutos e como nada parecia acontecer, resolvemos ir entrando por nós mesmos. Precisamos passar pela recepção, pelo bar, e por um espaço de mesas para no quarto ambiente alguém vir nos receber. Acho que a previsão de fluxo de pessoas não foi adequada e a posição de distribuição tão para dentro também não ajuda.
A casa estava cheia então nos pediram para esperar num ambiente de circulação bem iluminado, com alguns espaços para fumantes. Destaque para o design do banco cadeira com mesa auxiliar e espaço para as cinzas dos cigarros.
A espera não foi grande. em menos de 15 minutos nos levaram para uma mesa, nas proximidades da área de serviços e cozinha.As mesas são em madeira assim como as cadeiras que são no estilo Thonart (acho que não são originais da marca pois não havia nenhuma identificação clara neste sentido).
As mesas são arrumadas com jogos americanos em papel cheios de logos. De certa forma um pouco exagerado, pois parece que o design em si deu lugar à propaganda.
Um pouco de demora, mas nos trouxeram o cardápio, que na minha opinião, não reflete o astral da casa, é de um tamanho pouco prático (na foto abaixo, tentei pegar uma foto com uma pessoa olhando). Deveria sim ser revisto. A letra infantil, numa linha "tudo igual ao logo" definitivamente não me agrada, Tira a força de qualquer design empregado na criação da marca da casa em si.
Nossa mesa era junto à bancada de serviços, no acesso à cozinha. O visual do bar poderia ser mais interessante se as "coisas" não estivessem tão jogadas sobre ele. Eu pessoalmente ainda tinha a visão do corredor de serviços e lixeiras (nada legal), mas em algum lugar estas coisas devem estar. Então, temos que levar no "faz parte".
Ao mesmo tempo, gostei da parede de tijolos pretos com espelhos em molduras pretas. Simples e agradou.
Começamos pelas bebidas. Pedi uma saqueirinha e o Alan pediu um chá (motorista não bebe, né?!). Visual caprichado nas bebidas. Gostei especialmente do copinho que trouxeram para o chá... lembrava copo de casa de avó. Uma nostalgia básica que dá um charme a uma bebida tão simples.
A saqueirinha estava muito boa. Não muito doce, não muito forte de álcool, na medida. Dava até pra repetir.
A foto abaixo mostra que a iluminação não tava muito coordenada não. A nossa mesa tinha luz, já a do colega ao lado... A acústica também é um horror, nós e o casal ao lado, não sem quem falava com quem por que na real ninguém se ouve direito. A impressão que dava é que botaram mais mesas do que no projeto (o que não me supreenderia) e o resultado foi esta confusão acústica, de luz, e de circulação (o garçom bateu mais de 2 vezes no Alan... tá o lugar não favorecia, mas fala sério... nãp tinha a largura correta.)
Como fomos jantar as escolhas foram básicas e leves. De entrada, um gyoza. Um pastelzinho cozido com carne de porco e frango, temperados. recebemos o prato, verificamos o cardápio e ficamos pensando: que molho amarelo é este?? Somente depois de perguntar, descobrimos: molho de manga (!?!). Realmente não sei de onde saiu mas poderiam ter avisado... e quem não gosta. O cardápio tem que informar estas coisas... (mais um motivo para mudar o tal cardápio...)
Na ordem que aparecem, pedimos Uramaki Shake Ebi, Niguiri Skin e Hot Philadelphia.
O Uramaki estava muito bom, bem montado, bem apresentado. No Niguiri, muito, mas muito molho tarê. Poderia ter vindo em separado, de modo a não alterar tanto o sabor das peças em si. É uma falha que vejo acontecer mais do que gostaria. O Hot estava perfeito, portanto, nossa única crítica é que as peças eram muito pequeninhas, pois a vontade era de comer muito mais.
No que se refere à comida, o Sambô vale o retorno. Em especial por que não é só comida Japonesa, e sim Tailandesa e Balinesa também. Não é um restaurante caro. A conta deu pouco mais de R$ 80,00. Comendo um pouco mais deve ficar no máximo numa média de R$ 60 a R$ 80 por pessoa o que considerando os custos de jantares japoneses em Porto Alegre, está em valores bem aceitáveis.
Seguem abaixo algumas outras fotos dos ambientes. Lamento o banheiro... realmente muito ruim. Me senti num buteco. E de certa forma, foi com esta leitura que eu saí do Sambô. Ele é um restaurante meio bar. As inconsistências da arquitetura remetem a esta informalidade. Acho porém que pode e deve melhorar. Mas já pode aprender com estes 3 meses de trabalho.
Observações Gerais:
Ar condicionado: sim.
Sistemas de prevenção de Incêndio: Sim.
Acessibilidade: Não, nem rampa, nem banheiro...
Pet Friendly: Não.
Acústica: muito barulho.
Som: Sim, Músicas Jovens.
Área aberta: Sim.
Banheiro: Não use.
Comida: esperimente o Gyoza e o Hot.
Bebidas: Saquerinha, vale experimentar as outras mas NÃO TEM SUCO!!
Notas:
Arquitetura: 4 (poderia, na real ter inovado mais e ter um cuidado maior com o básico);
Gastronomia: 7 (o molho tarê foi muito de menos...). E sem suco...
Sambô Sushi
Rua Fernandes Vieira, 502, Bom Fim. Porto Alegre. RS.
Terça a Sexta das 11:30 às 14:30 e das 19h às 24h
Sábados e Domingos das 12h às 15:30 e das 19h às 24h
Pessoal, esta é a nossa estreia. Esperamos em breve poder mostrar um novo espaço gastronômico a vocês.
Eliana e Alan
A casa estava cheia então nos pediram para esperar num ambiente de circulação bem iluminado, com alguns espaços para fumantes. Destaque para o design do banco cadeira com mesa auxiliar e espaço para as cinzas dos cigarros.
A espera não foi grande. em menos de 15 minutos nos levaram para uma mesa, nas proximidades da área de serviços e cozinha.As mesas são em madeira assim como as cadeiras que são no estilo Thonart (acho que não são originais da marca pois não havia nenhuma identificação clara neste sentido).
As mesas são arrumadas com jogos americanos em papel cheios de logos. De certa forma um pouco exagerado, pois parece que o design em si deu lugar à propaganda.
Um pouco de demora, mas nos trouxeram o cardápio, que na minha opinião, não reflete o astral da casa, é de um tamanho pouco prático (na foto abaixo, tentei pegar uma foto com uma pessoa olhando). Deveria sim ser revisto. A letra infantil, numa linha "tudo igual ao logo" definitivamente não me agrada, Tira a força de qualquer design empregado na criação da marca da casa em si.
Nossa mesa era junto à bancada de serviços, no acesso à cozinha. O visual do bar poderia ser mais interessante se as "coisas" não estivessem tão jogadas sobre ele. Eu pessoalmente ainda tinha a visão do corredor de serviços e lixeiras (nada legal), mas em algum lugar estas coisas devem estar. Então, temos que levar no "faz parte".
Ao mesmo tempo, gostei da parede de tijolos pretos com espelhos em molduras pretas. Simples e agradou.
Começamos pelas bebidas. Pedi uma saqueirinha e o Alan pediu um chá (motorista não bebe, né?!). Visual caprichado nas bebidas. Gostei especialmente do copinho que trouxeram para o chá... lembrava copo de casa de avó. Uma nostalgia básica que dá um charme a uma bebida tão simples.
A saqueirinha estava muito boa. Não muito doce, não muito forte de álcool, na medida. Dava até pra repetir.
A foto abaixo mostra que a iluminação não tava muito coordenada não. A nossa mesa tinha luz, já a do colega ao lado... A acústica também é um horror, nós e o casal ao lado, não sem quem falava com quem por que na real ninguém se ouve direito. A impressão que dava é que botaram mais mesas do que no projeto (o que não me supreenderia) e o resultado foi esta confusão acústica, de luz, e de circulação (o garçom bateu mais de 2 vezes no Alan... tá o lugar não favorecia, mas fala sério... nãp tinha a largura correta.)
Como fomos jantar as escolhas foram básicas e leves. De entrada, um gyoza. Um pastelzinho cozido com carne de porco e frango, temperados. recebemos o prato, verificamos o cardápio e ficamos pensando: que molho amarelo é este?? Somente depois de perguntar, descobrimos: molho de manga (!?!). Realmente não sei de onde saiu mas poderiam ter avisado... e quem não gosta. O cardápio tem que informar estas coisas... (mais um motivo para mudar o tal cardápio...)
Na ordem que aparecem, pedimos Uramaki Shake Ebi, Niguiri Skin e Hot Philadelphia.
O Uramaki estava muito bom, bem montado, bem apresentado. No Niguiri, muito, mas muito molho tarê. Poderia ter vindo em separado, de modo a não alterar tanto o sabor das peças em si. É uma falha que vejo acontecer mais do que gostaria. O Hot estava perfeito, portanto, nossa única crítica é que as peças eram muito pequeninhas, pois a vontade era de comer muito mais.
No que se refere à comida, o Sambô vale o retorno. Em especial por que não é só comida Japonesa, e sim Tailandesa e Balinesa também. Não é um restaurante caro. A conta deu pouco mais de R$ 80,00. Comendo um pouco mais deve ficar no máximo numa média de R$ 60 a R$ 80 por pessoa o que considerando os custos de jantares japoneses em Porto Alegre, está em valores bem aceitáveis.
Seguem abaixo algumas outras fotos dos ambientes. Lamento o banheiro... realmente muito ruim. Me senti num buteco. E de certa forma, foi com esta leitura que eu saí do Sambô. Ele é um restaurante meio bar. As inconsistências da arquitetura remetem a esta informalidade. Acho porém que pode e deve melhorar. Mas já pode aprender com estes 3 meses de trabalho.
Observações Gerais:
Ar condicionado: sim.
Sistemas de prevenção de Incêndio: Sim.
Acessibilidade: Não, nem rampa, nem banheiro...
Pet Friendly: Não.
Acústica: muito barulho.
Som: Sim, Músicas Jovens.
Área aberta: Sim.
Banheiro: Não use.
Comida: esperimente o Gyoza e o Hot.
Bebidas: Saquerinha, vale experimentar as outras mas NÃO TEM SUCO!!
Notas:
Arquitetura: 4 (poderia, na real ter inovado mais e ter um cuidado maior com o básico);
Gastronomia: 7 (o molho tarê foi muito de menos...). E sem suco...
Sambô Sushi
Rua Fernandes Vieira, 502, Bom Fim. Porto Alegre. RS.
Terça a Sexta das 11:30 às 14:30 e das 19h às 24h
Sábados e Domingos das 12h às 15:30 e das 19h às 24h
Pessoal, esta é a nossa estreia. Esperamos em breve poder mostrar um novo espaço gastronômico a vocês.
Eliana e Alan
Caríssimos, muito interessante a ideia de vocês, criaram uma vontade de comer sushi logo no café, mas não seria mais local, começar com um churrasco? ou só vai entrar os restaurantes de Porto Alegre que estiverem na moda?
ResponderExcluirAlan, e as Galeterias, hein?
Leandro
A idéia é visitar de tudo, cafés, lancheiras, churrascarias... Sem distinção de preço e nem moda.
ResponderExcluirFazemos o seguinte esta convidado padrão churrasco Leandro, só precisamos definir qual churrascaria vamos primeiro.
ResponderExcluirAlan Cristian Tabile Furlan
Eu já fui no Sambo, me pareceu que a principal atratividade são as pessoas bonitas que já vão, como se fosse um point, mas isso foi o que eu percebi, o HOT, também achei muito bom, mas concordo pequeno mesmo.
ResponderExcluirAlessandro
Ei Alan, devíamos combinar de irmos em grupo, assim a analise ficaria, bem mais maldosa!!!! hahahaha.
ResponderExcluirnão sei da arquitetura mas da comida ia se criar até umas histórias para contar daqui a pouco vira até um daqueles curtas... da RBS, credo, hahaha
Gian
Meu Deus! Ao menos escrevam direito! Como pessoas que mal escrevem bem o português se sentem em condições de avaliar algum local? Escrevendo o nome do local errado três vezes? Questionando a marca de algum mobiliário (sim, é Thonart, e o que muda?). Indicar que não há acessibilidade? (Inclusive sim, há rampa de acesso e banheiro!). Evoluam na profissão de vocês! De onde vem tanto recalque?
ResponderExcluirPrezado Anônimo, nosso objetivo não é o criticar pelo criticar e sim de modo a permitir que o lugar evolua. E realmente ele não é acessível. Se tem banheiro, não está sinalizado. E se eu quase não consegui entrar, imagine uma pessoa com necessidades especiais. De um modo geral acho que os locais, não apenas este, estão pouco preparados para isso, e acho sim que devam mudar... acho que sempre podem melhorar, desde que observem atentamente as críticas e os elogios...afinal, eu voltaria... só espero que o anônimo não seja o dono!
ResponderExcluirSabe, eu estava lendo e entendi uma coisa, a cubos, esta analisando na visão de sua equipe a comida e a arquitetura e com isso criando até uma propaganda para os restaurantes, mas sempre tem alguém querendo melar a intenção dos outros, é a maldita inveja.
ResponderExcluirAté por que quem não assina no fundo se esconde e estes não devemos levar em consideração, se tiver algum voto aqui sugiro apagar o comentário de quem não assinar.
Para o bem do blog de vocês.
Maurício Costa
Disse tudo Maurício, a intenção era esta mesmo, nós estamos é nos divertindo, cada um entende do jeito que quiser, mas um local que eu recebi umas 3 topadas no braço pois era passagem para cozinha mas não tinha nem 80 cm. Se nota que o importante é a moda e não verificar se tem qualidade ou não.
ResponderExcluirAlan Furlan