segunda-feira, 4 de abril de 2011

Museu Encantado da Barbie, uma linda exposição com um péssimo layout.

Ontem, me submeti a uma experiência realmente "marcante". Como qualquer mulher que foi criança nos anos 80, adorava e adoro as Barbies. Modelos de beleza e bom gosto, sinônimo de moda e atualidade, são bonecas que atravessam os tempos e marcam gerações.
A visita à exposição Museu Encantado da Barbie no Shopping Iguatemi - Porto Alegre tinha, portanto, tudo para ser uma experiência inesquecível, mas a desorganização e um projeto de exposição ineficiente deixaram uma marca um tanto quanto desagradável. Horas e horas de fila. Acesso e saída em um mesmo local. Sinalização ineficiente, ausência de percurso de exposição (esse eu achava algo básico), fitas que não impediam a entrada de penetras (mau educados, é claro) na exposição... Um festival de horrores.
Na verdade, a exposição em si mostrou o que pode causar um projeto ineficaz. Com um percuso definido, as pessoas olhariam de forma mais dinâmica a exposição, sem se perder entre tantas bonecas, evitando também aquele caos junto ao pufe central que deixava como ponto central e coração da exposição, um monte de pessoas amultuadas.
O que salvou definitivamente foram as bonecas da impressionante coleção de Carlos Keffer, algumas fora dos padrões como brinquedos, verdadeiras obras de arte. Os contrastes se destacaram, no cuidado das peças, modelos as vezes infantis comparados a outros extremamente adultos, modelos que na verdade mantem a própria Barbie como ícone de beleza que sempre foi.
Seguem algumas imagens registradas na exposição. Como disse, o que salvou foram as bonecas, lindas e fiéis em cada detalhes.

















Fica na memórias as bonecas e seus lindos modelitos... o lugar da exposição em si, prefiro esquecer.

Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

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