terça-feira, 26 de abril de 2011

Aplicações em fachada - LG Optimus Hyper Facade in Berlin

A tecnologia já chegou, hoje um simples prédio pode trazer experiências incriveis:


A projeção em alta definição trazendo a sensação de uma realidade em 3d, nos mostra que as vezes o turismo pode ser fabricado dependendo da criatividade, tecnologia e investimento.

Curtam o video pois o mesmo é incrivel.

Arquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan

Casa de Praia. Post 3. Novas imagens.

Seguem novos estudos de fachadas e de materiais das casas que estamos projetando na Praia das Gaivotas/Lagoa Cortada, em Santa Catarina, cujo projeto está em desenvolvimento. Em breve, novas postagens.

















Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

São Lourenço do Sul. Novo Projeto em desenvolvimento.

A equipe da Cubbos foi contratada pela empresa Engeplus para participar do projeto de requalificação urbana de uma área de cerca de 2 km de extensão na Praia da Barrinha em São Lourenço do Sul. Para quem não sabe, a região toda foi devastada pela força das águas da chuva, em março de 2011. As imagens do local demonstram que a força da natureza pode ser incontrolável e que temos apenas uma mera ilusão de pensar que podemos controlá-la.
Cerca de 1 mês depois das enchurradas, as fotos de São Lourenço do Sul são impressionantes, pois podemos observar o quanto algumas árvores auxiliaram a manter pedaços inteiros de terra no lugar. Também podemos ver a extensão de terra que foi invadida pela água, além de alguns pontos onde os cortes nos permitem ver o quão frágil havia sido feita a compactação do solo para o recebimento dos pavimentos.
As imagens são das ruas Almirante Tamandaré, avenida Getúlio Vargas, avenida Gen. Osório e Borges de Medeiros.
























Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Aprovado EVU da Ampliação do Shopping Total, até quando a cidade irá aguentar.

Segue abaixo o link da notícia que confirma por parte do CMDUA a aprovação do EVU de ampliação do Shopping Total, no dia 20 de abril de 2011:
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/spm/default.php?p_noticia=140553&AMPLIACAO+DE+SHOPPING+RECEBE+VIABILIDADE+URBANISTICA
Destaco aqui porém meu manifesto contrário a tal projeto. Embora a EPTC afirme que não haverá problemas no trânsito, é impossível acreditar nisso. A demanda deste novo projeto, cerca de 546 vagas, serão descarregadas no trecho da rua Tiradentes, cuja única saída é entrar na Ramiro Barcelos, junto à uma descida famosa por acidentes. Quem nunca foi ao Shopping em épocas de feriado, pode até acreditar nisto. Eu não. Posto aqui meu manifesto, pois quero saber até quando estaremos levando nossas condições de vida ao limite do insuportável para decidirmos fazer alguma coisa. A prefeitura ainda não entendeu que não há como "colocar São Paulo dentro de Porto Alegre". Continuamos achando que nada vai acontecer, achando que os impactos TODOS podem ser mitigados ou compensados, mas chegará o dia em que isto não mais será possível.
Até lá, continuaremos a agredir a nós mesmos, que na verdade somos os atingidos, para que alguns poucos empreendedores ganhem muito dinheiro.
Apenas mais um destaque. Aquele puxado, feito para a exposição House e Garten, que era para ser temporário e que passou anos alí de maneira irregular foi aprovado junto a este EVU. Só queria saber por que ninguém cobrou a multa do Shopping, pois quando o cidadão comum faz uma irregularidade, não há jeito de não pagar multa pela irregularidade. O Shopping Total parece merecer algum benefício a mais que os demais Portoalegrenses.
Arquiteta e urbanista Eliana Hetzog Castilhos

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Casa de Praia.Post 2. Alguns estudos arquitetônicos.

Já em fase de finalização, com plantas baixas definidas, posto aqui alguns estudos volumétricos, com fachadas e implantação do conjunto. Utilizamos os softwares de redenrização para otimizar os estudos de materiais e acabamentos, em busca de uma arquitetura contemporânea, com estética durável.
















Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

terça-feira, 19 de abril de 2011

Pixel XL: Revestimento mais que personalizado.

Para quem um dia já se incomodou com profissionais pouco qualificados e que estressam a gente quando estamos em obra, segue um revestimento decorativo diferenciado que está sendo lançado na europa, o Pixel XL, um revestimento que se adere facilmente à paredes lisas, a partir do princípio do magnetismo. Com custos bem acessiveis e um visual totalmente pop, segue a linha de design que prima pela solução individualizada para cada um, para cada lugar.
O revestimento tem como base o princípio do imã. A parede que receberá o revestimento deverá ser pintada com um base férrea. E partir daí, os pixels aderem a partir do efeito magnético. Com isto, a decoração pode mudar sistematicamente, a cada dia, semana, mês... ou mesmo humor do cliente. Em tamanhos de 5 ou 10 cm e cores variadas,
Segundo o site oficial do produto, http://pixelsxl.com/pixel-xl/, o produto desenhado pela CDROIG S.L surgiu da necessidade de variar o espaço sem a necessidade de obra.

"La idea surge de la necesidad de variar el aspecto de una habitación con relativa frecuencia. A esto se unió el concepto de dejar mensajes en la pared a través del propio revestimiento, y finalmente se buscó un formato cómodo para poder realizar ambas cosas. Pixeles: CUADRADOS MATERIALIZADOS.
Pixels XL permite cambiar la decoración de las paredes de forma sencilla y rápida: poner, quitar, añadir, modificar… sin obras ni escombros.
El funcionamiento de este sistema se basa en que la superficie se cubra con una imprimación con partículas de hierro que consigue el efecto magnético (desde PixelsXL te facilitamos dicha imprimación llamada Pixels XL Paint base); es necesario que la superficie a decorar contenga características férricas para conseguir
el efecto magnético de los Pixels XL.
Para ello necesitamos: una pared lisa y cualquiera de los productos que Diseño Cdroig ha desarrollado para una decoración sin agujeros, ni reformas. Los productos son Pixels XL (cuadrados materializados) y Pixels XL Paint Base (imprimación con base férrica).
Pixels XL es un sistema de revestimiento removible que requiere de una pieza magnética y un soporte o superficie férrica."
segue mais algumas imagens retiradas do site oficial:




























Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

Estádio Beira Rio, Porto Alegre. Obras em andamento.

As obras da cobertura do estádio Beira Rio continuam em andamento. Ao meu ver um pouco atrasadas, mas já dando para dar uma idéia de localização. A foto é do bloco de fundação da cobertura. Pela sua posição no local, podemos visualizar melhor como será a relação da cobertura com a via  a calçada, uma vez que a mesma balança sobre a calçada pública (http://cubbos-consultoria.blogspot.com/2010/06/copa-ate-que-ponto-vale-pena.html).
Interessante destacar que a interferência e o impacto sobre a via são grandes, e que talvez muitos não tenham visualizado isto anteriormente. Importante destacar também que ao contrário de outros empreendimentos em Porto Alegre, que pagam pelo uso do espaço aéreo público através de Concessões Onerosas,  esta projeção do estádio sobre a via não irá remunerar a Prefeitura. Este é apenas mais um exemplo das vantagens aplicadas ao clube para viabilizar o estádio para a Copa do Mundo de 2014. Portanto, acho que mais do que os colorados apneas, todos os portoalegranses devem cobrar uma posição quanto à estas obras para a diretoria do Sport Clube Internacional, afinal todos estamos pagando um pouco desta conta.
Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Salão Internacional do Móvel de Milão: o que o design busca no século XXI?

Começo a observar algumas imagens que estão sendo divulgadas em relação ao Salão Internacional do Móvel de Milão, que ocorre de 12 a 17 de abril de 2011, e invariavelmente me pergunto o que estamos buscando com o design no século XXI?
Desde a época da faculdade, observo questões relacionadas ao design de mobiliário e sua importância para a arquitetura. Não foi a troco de nada que  grandes nomes da arquitetura criaram peças que entraram para história, como as cadeiras Grand Confort e chaise long (de Le Corbusier, em 1928 ) e a insuperável cadeira Barcelona (de Mies Van der Rohe, em 1929).


















Foto Barcelona: http://www.knoll.com/

Foto Grand Confort: http://www.ohthemodernity.com/
A elegancia, a sutileza e a sofisticação de suas formas de certo modo parece ter se perdido no tempo. Embora eu valorize e muito este design mais depojado e bem humorado que tomou conta do mundo nos últimos anos, que associa formas simples e cores vibrantes e alegres, não há como não destacar o fato de que, no que se refere ao mobiliário corporativo, ou mesmo o de design mais sóbrio e clássico, ainda estamos nos utilizando de peças que tem mais de 80 anos. De certo modo, nos rendemos à genialidade de algumas peças e não ousamos mais superá-las, fugindo do desafio de criar novas peças que tenham uma representação tão vanguardista quanto estas.
Ao ver as criações contemporâneas, e associá-las à arquitetura, vejo muito de pós-modernismo e contemporaneidade, mas quase nada que se refira à estética modernista e sua simplicidade da forma e função. Seria esta a morte do modernismo? Mas então porque insistimos em utilizá-las de maneira tão frquente em nossos projetos?
Aproveito para postar alguns modelos da marca Morosco, a Cadeira Moon, o Banquinho Oblio e a Cadeira Impossible Wood:














O site da italizana Casamania também vale a visita, pois possui peças bem diferenciadas em relação a o que geralmente vemos aqui no Brasil:
http://www.casamania.it/
Em geral, porém, o que vemos no design contemporâneo é a busca por soluções duradouras, sem que a forma se destaque como o principal elemento da composição. É talvez o momento do resgate da forma do design, pois com toda a tecnologia hoje disponível, temos uma obrigação com aqueles que nos deixaram uma herança tão rica e um design tão valioso.

Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Novo Código Florestal. Um acordo será possível? Quem ganha e quem perde?

O novo código florestal está em discussão em Brasília e os movimentos defendendo cada um dos lados (ambientalistas e ruralistas) se apressam em fazer manifestos defendendo seus pontos de vistas. Com o lema, "uma lei que não funciona é uma boa lei?", o site:

http://www.codigoflorestal.com/
se propõe a defender a modenização proposta pelo deputado Aldo Rebello, e publica alguns aspectos importantes relacionados à questão econômica que gerou a nova proposta. A mim, porém, surpreende a falta de manifestação técnica relacionada ao assunto. Com tantos desastres naturais, chuvas intensas, alagamentos, enchentes, deslizamentos... qual a real avaliação dos impactos dos pedidos de cada um dos lados?
Estive pesquisando e manifesto abaixo algumas ponderações sobre o assunto:
1º. A produção agrícola (ou agronegócio) tem grande importância na economia brasileira. E o fato de que a grande parte destes produtores não tem condições de se regularizar diante do código florestal atual, resulta num importante impacto na economia do país, que deve ser considerada. Afinal, o prazo está contando e em pouco mais de 2 meses teremos quase todas as áreas de produção em situação irregular. O que vejo, porém, é que a liberação de um modo total de multas, acaba por privilegiar o grande produtor, aquele  que tem maiores condições de se adequar ao Código Ambiental. E, pior do que liberar, é passar a idéia errônea de que todos os impactos feitos até então tenham sido mínimos e que possam ser desconsiderados. Afinal, afirmar isto seria uma grande mentira, e um grande incentivos a novas agressões ao meio ambiente.
2º. Mais do que abonar as multas, a revisão do código prevê uma flexibilização e redução das áreas de APP - Áreas de Preservação Permanente. Mas os impactos desta redução não foram devidamente esclarecidos. Vimos a tragédia ocorrida no estado do Rio de Janeiro, em muito devido ao desmatamento junto aos corpos d'água, e agora nos vemos aprovando uma legislação que flexibiliza justamente este tipo de ocupação. Daí, somos obrigados a questionar como ficam as áreas agrícolas quanto aos impactos futuros destas ocupações? Não estaremos aumentos os riscos de assoreamentos, deslizamentos...

Nas últimas participações que tive assitindo a aprovações de projetos especiais na Prefeitura Municipal de Porto Alegre, me surpreendi ao ver que sempre há uma justificativa para permitir determinado empreendimento, sempre há uma medida mitigadora ou compensatória para "compensar" os danos. Me pergunto porém o que ocorrerá quando não houver mais como compensar. Quando a cidade não mais suportar os impactos crescentes sobre a mobilidade das pessoas, sobre o meio ambiente, sobre a qualidade do ar, entre tantas outras questões relacionadas ao meio urbano. E no fundo, esta questão do Código Florestal é a mesma coisa. Até grando a natureza irá suportar as agreções a ela impostas na justificativa de garantir a manutenção econômica? Quando passaremos a dar real valor à vida humana, fazendo com que leis presem pela vida e não pela economia?
Lembremos que as florestas e os recursos naturais são bens de todos e que os produtores rurais não podem simplesmente dispor dos mesmos sem considerar os impactos desta intervenção sobre o todo. POis na maioria das vezes os impactos estão relacionados à morte de pessoas, à destruição de famílias, de lares, de vidas como um todo.

Abaixo segue algumas imagens extraídas do artigo da resvista UNESP Ciência, de autoria de Giovana Girardi e Andreia Fanzeres. http://www.unesp.br/aci_ses/revista_unespciencia/acervo/13/novo-codigo-florestal (link para o artigo na íntegra)


Efeito borda, onde a vegetação da beira da floresta é mais afetada por perturbações externas.

Exemplos de impactos do novo código.

Espero que não tenhamos que criar uma contribuição para poder daqui a alguns anos desfazer os impactos desta pretensa revisão. Pois muitas vezes, não há como "reparar um vaso quebrado". As espécies em extinção já nos dizem isto.
Destaco que sem o agronegócio, o Brasil seria inviável, mas o perdão a toda e qualquer agressão ao meio ambiente me parece ser uma solução bastante simplória. Fico no aguardo de uma solução um pouco mais complexa e inteligente que contemple a própria complexidade do nosso meio ambiente, tão rico e tão diverso.
Afinal, se "uma lei que não funciona não é uma boa lei", então talvez tenhamos que rever o sistema como um todo, pois não é apenas o Código Florestal que deve ser debatido em nosso país.

Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos


quarta-feira, 6 de abril de 2011

Novo Cliente: Escola de Educação Infantil Espaço Feliz.

A partir de meados do mês passado a Cubbos Consultoria passou a atender mais um cliente, a Escola de Educação Básica Espaço Feliz, localizada na rua Pedro Ivo, 511, Bairro Mont'Serrat, Porto Alegre, RS. A importância de atender a mais um cliente, com suas necessidades especificas - desta vez relacionadas ao tema escolar, mantendo o padrão de qualidade tanto da nossa empresa quanto o do próprio cliente, nos fazem primar por mais este trabalho.

Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

Tecnologias associadas à marcenaria.

Marceneiros fazem parte do cotidiano da arquitetura de interiores, seja comercial, seja residencial. O uso de equipamentos que ajudam a execução dos serviços sempre é bem vindo e quando o objetivo é reduzir a sujeira, mais ainda. Pois muitas das vezes em que estamos reformando algum ambiente, as pessoas estão dentro dos apartamentos, das casas ou das salas comerciais.
O vídeo abaixo, mostra uma ferramenta bastante utilizada, a plaina elétrica, mas com um aspirador acoplado. Para instalações em geral, reduz em muito a sujeira. Cada vez mais a tecnologia está a serviço dos profissionais e cabe a eles utilizá-la de modo a garantir um melhor retorno, como neste caso, que aumenta a satisfação do cliente e diminui o incômodo como um todo.



Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

terça-feira, 5 de abril de 2011

A Arquitetura da Felicidade, de Alain de Botton, uma nova visão sobre a arquitetura.

Ganhei de presente no meu último aniversário o livro que é título deste post. Ainda estou nas primeiras páginas, mas um grande detalhe já posso afirmar, ler sobre alguém falando de arquitetura, sem ser um arquiteto, por si só, já abre a mente. Embora muito do que eu esteja lendo, eu não concorde plenamente, duas situações descritas, porém, tem em si uma grande verdade. Uma é a de que as pessoas, no auge da sua paixão, se transformam em excêntricos que vigiam as suas casas como guardas de museus. Essa é talvez uma das maiores verdades da arquitetura, e que ao mesmo tempo faz com que a mesma perca créditos. De que adianta um ambiente que não podemos usar?
A outra é o fato de que a arquitetura sempre concorre com desvantagem pelas riquezas da  humanidade com demandas utilitárias. Como justificar gastar dinheiro com o belo, se há tantas carências no mundo? E aí, mais uma vez a arquitetura perde valor. As pessoas se esquecem de que o belo, o agradável, deixa a vida melhor... sem a pretensão de salvar o mundo, mas parece que com a pretensão de salvar a alma, com uma vida mais encantadora.
Nestes momentos, almejo o equilíbrio da arquitetura, entre o belo e o cotidiano. Aquela arquitetura que nos enche a memória com seus espaços e que participa dos nossos momentos, não apenas como pano de fundo, mas como um cenário grandioso.

Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

segunda-feira, 4 de abril de 2011

30.000 visita: com post atrasado!

Nos últimos dias a correria foi grande, muito trabalho, coisa boa... mas daí algumas coisas acabam  ficando para trás. Uma delas foi a nossa marca de 30.000 visitas, alcançada dia 29 de março de 2011, às 9:00. E seguimos rumo às 100.000 visitas! obrigada a todos os que nos seguem, nos visitas, e nos dão idéias de posts legais.

Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos

Museu Encantado da Barbie, uma linda exposição com um péssimo layout.

Ontem, me submeti a uma experiência realmente "marcante". Como qualquer mulher que foi criança nos anos 80, adorava e adoro as Barbies. Modelos de beleza e bom gosto, sinônimo de moda e atualidade, são bonecas que atravessam os tempos e marcam gerações.
A visita à exposição Museu Encantado da Barbie no Shopping Iguatemi - Porto Alegre tinha, portanto, tudo para ser uma experiência inesquecível, mas a desorganização e um projeto de exposição ineficiente deixaram uma marca um tanto quanto desagradável. Horas e horas de fila. Acesso e saída em um mesmo local. Sinalização ineficiente, ausência de percurso de exposição (esse eu achava algo básico), fitas que não impediam a entrada de penetras (mau educados, é claro) na exposição... Um festival de horrores.
Na verdade, a exposição em si mostrou o que pode causar um projeto ineficaz. Com um percuso definido, as pessoas olhariam de forma mais dinâmica a exposição, sem se perder entre tantas bonecas, evitando também aquele caos junto ao pufe central que deixava como ponto central e coração da exposição, um monte de pessoas amultuadas.
O que salvou definitivamente foram as bonecas da impressionante coleção de Carlos Keffer, algumas fora dos padrões como brinquedos, verdadeiras obras de arte. Os contrastes se destacaram, no cuidado das peças, modelos as vezes infantis comparados a outros extremamente adultos, modelos que na verdade mantem a própria Barbie como ícone de beleza que sempre foi.
Seguem algumas imagens registradas na exposição. Como disse, o que salvou foram as bonecas, lindas e fiéis em cada detalhes.

















Fica na memórias as bonecas e seus lindos modelitos... o lugar da exposição em si, prefiro esquecer.

Arquiteta e urbanista Eliana Hertzog Castilhos