Após a liberação do resultado sobre o Concurso promovido pelo IAB-RS sobre o quard rail/guarda corpo da avenida Ipiranga, em Porto Alegre, o resultado, a mim é que cada vez mais a classe de arquitetos demonstra valorizar única e exclusivamente aspectos estéticos, deixando aos engenheiros ajustarem seus projetos aos parâmetros técnicos e de custos vigentes no mercado profissional.
Com a divulgação do resultado escolhendo pela proposta que utiliza plástico PET como sendo algo "barato", podendo ser realizado ao custo de R$ 150,00 o metro linear (custo imposto pelo edital do concurso - http://www.iab-rs.org.br/noticia.php?id=1469&PHPSESSID=a9394df222f8b2d204d4234d07127edf) me pergunto até quando a postura será a de aceitar a informação, por mais absurda que seja, aos custos do dinheiro dos cofres públicos. Por que comprovação, não houve alguma. Assisti a apresentação e percebi que muito se falou em fábricas fornecedoras, sem citar nomes. muito se falou em consulta a profissionais da UFRGS, também sem mencionar os consultores. E ao término imaginei que alguém consultaria a veracidade de se obter o produto de forma tão fácil. Em uma rápida consulta à internet, ao site da ABIPET - Associação Brasileira da Indústria de PET (http://www.abipet.org.br/index.html?method=mostrarInstitucional&id=72), nada sequer parecido com o proposto é encontrado. Seria por que não existe tal viabilidade, a de usar PET para tal fim? Ou a proposta é de usar um produto inédito cujos custos de reposição acabam por ser sempre altíssimos, totalmente contrário às disposições do próprio concurso:
"A ideia deverá apresentar uma previsão de custo de manutenção e reposição. Referente à manutenção e reposição, a Prefeitura deve deter as técnicas correlatas a estes processos;"
Mais estranho é que o autor tenha falado uma coisa e escrito outra, afinal, embora o mesmo considere mais adequado e resistente o PET e descarte o uso da madeira por ter como tratamento produtos que são "veneno" (conforme sua apresentação oral), o que escreve na prancha de apresentação do seu projeto não é bem isto. Cita a almofada em PEAD e a estrutura em madeira, podendo ser substituída por plástico reciclável... ora, onde fica o veneno então? E é PET ou PEAD?
Continuando o trabalho de pesquisa também observei que para esta eventual produção por retromoldagem, o PEAD (Polietileno de Alta Densidade) e o PTEF (politetrafluor etileno) são materiais usuais utilizados no processo, ainda não encontrei o PET. Neste caso existe o custo do molde, que deve ser considerado não necessariamente no projeto de implantação (pois se dilui no todo) mas no de reposição, obrigatoriamente, pelo custo para pequenas quantidades.
Para quem tem interesse no assunto, segue alguns sites pesquisados e que mostram que embora a recilagem do plástico esteja bastante avançada para uma série de segmentos, o relatado pelo autor do projeto parece bastante distante da realidade.
http://www.ecopipe.com.br
http://www.plasticomoderno.com.br/revista/pm314/rotomoldagem3.htm
http://www.mastermodel.com.br/mastermodel/rotomoldagem.html
http://www.tubopead.com.br/
Mas aqui, considero que o IAB, como organizador e entidade técnica, avalizou a solução proposta. Deste modo, também considero como contribuinte, que o custo final deve ser claro e aberto a todos. Mesmo por que o IAB quer que a avenida Ipiranga como um todo seja objeto de concurso público. Neste caso, chamo tanto o IAB quanto os profissionais a comprovarem que seu custo ficará limitado aos R$ 150,00 por metro linear - custo do produto instalado com BDI, por que qualquer orçamento requer comprovação técnica de sua exequibilidade. Dizer somente não basta, pois tratará com dinheiro público.
Destaco aqui apenas mais uma consideração sobre o processo. segundo o concurso o projeto deveria:
Diretrizes Técnicas
7.1.1. Observar a seguinte legislação: NBR 14718 (2008); DNIT Publicação IPR - 740 (2010); e AASHTO Guide for the Planning, Design, and Operation of Bicycle Facilities (2010), assim como, as normas, literaturas e afins que estas aqui citadas remeterem .
Mas segundo esta norma, a NBR 14718, o espaçamento entre os perfis do quada-corpo não deve ser superior a 11cm! algo que o projeto claramente não obedece.
Daí eu pergunto, se o custo não foi comprovado e a proposta não seguia as Normas, como é que o projeto foi selecionado?
Pergunto como participante que fui do concurso e para quem o atendimento às normas é padrão mínimo para a execução de qualquer projeto, algo que as licitações cobram e ao que parece os concursos não. Como então o IAB pretende querer fazer um concurso maior, se no detalhe, não consegue seguir o mínimo? Para quem não entendeu, esta regra desta NBR evita que pessoas caiam pelo quarda-corpo. Ao que parece os avaliadores preferem o "Belo" ao seguro, preferem ver os ciclistas dentro do arroio do que protegidos deste. Eu sei que em projetos, menos é mais, mas a situação ocorrida, a mim, apenas descredencia o IAB como entidade avaliadora.
Para quem quer maiores detalhes dos projetos, clique nas imagens abaixo:
Arquiteta e Urbanista Eliana Hertzog Castilhos
Como a comunidade vai levar a sério a Prefeitura e o IAB, quando isso ocorre, ninguém verifica nada, que esculhambação.
ResponderExcluirAna
Se tem um limite de valor deve-se ao fato do orçamento da prefeitura estar limitado, se for assim estourar o valor só pode indicar a nao realização todo prejudicando a nossa região leste pois com certeza junto ao praia de belas será executado em detrenimento do partenon.
ResponderExcluirSergio
Eu acho que vocês estão errados é obvio que o vencedor ira apresentar a comprovação dos custos junto a prefeitura e o IAB.
ResponderExcluirFernanda
Por isso que eu não pedi nenhum tipo de anulação, mas como contribuinte pedi para comprovar por que pra mim não faz nem com banda de música... tem fundação, tem mão-de-obra, tem EPI, tem impostos... Por que achar todo mundo acha muita coisa, quero ver é comprovar...Eliana
ResponderExcluirNa real vai acontecer o que o Sérgio falou, vão executar junto da Praia de Belas e o resto fica pra depois, para quando tiver mais dinheiro... Eliana
ResponderExcluirO vencedor já disse que o valor orçado com as fábricas do guarda corpo é de R$ 150,00. Além disso o PET é um produto bem barato.
ResponderExcluirK
Olha eu não achei aplicação no site dos fabriantes... então dizer é facil o difícil é comprovar... e na real só quero que comprovem... não estou pedidno nada de mais! Eliana
ResponderExcluirComprovar é o mínimo que um engenheiro ou arquiteto devem realizar, tanto o preço quanto o custo, ou ele vai repor a vida de um filho se o plástico não aguentaro impacto. Quem assumirá a prefeitura o IAB a EPTC ou o engenheiro?
ResponderExcluirO fim, é ainda não termos certeza que é viável, pois eu acho quase impossível realizar com 150,00 em plástico então acho mais difícil ainda. O que vai acontecer se na hora da cocncorrência ninguém aparecer ou se aparecerem com valor maior, fica como, nós pagamos?
Silvia
Na apresentação, foi demonstrado que o banco em pet custava 180,00 e que o guarda corpo pelo fabricante custaria apenas 150,00. Não vejo o que mais deva ser discutido.
ResponderExcluirFernanda
Caros debatedores, acho que o que ninguém esta entendendo é que vender um banco é simplesmente uma venda. Enquanto instalação de um Guarda-corpo ou Guard-Rail, é uma obra civil e para tanto existem diversos custos anexados ao mesmo, por exemplo: EPI´s dos trabalhadores, a estrutura deve possuir Fundações, a empresa executora deve ter lucro, pagar impostos, isso em obras públicas é determinado como BDI. Ou seja para executar este tipo de projeto deve-se possuir um conhecimento mais abrangente e não simplesmente chutar um valor.
ResponderExcluirArquiteto e Urbanista Alan Cristian Tabile Furlan
Fernanda, falar não é demonstar. Qual o fornecedor, você ouviu o nome? Eu não... E outra, muito foi suposição. O que pedi agora é a comprovação. Afinal, foi alegado não haver tempo para realizar o orçamento, mas agora, com tempo e com vários interessandos, considerando a viabilidade real de implantação, considero bantante oportuno que os valores reais sejam divulgados às comunidades, não só pelo impacto que a obra tem mas também por que o ideal é replicar esta solução para outras área dentro de um grande plano cicloviário para a cidade!
ResponderExcluirÉ claro, considerando todas estas questões que o Alan colocou de BDI, impostos, Epi's, sinalização das obras, etc...
Eliana
que barbaridade.!!!!
ResponderExcluirAugusto
A responsabilidade caso fique impossível se executar neste preço fica com o ianque ou com a prefeitura? Pois um instituto que se propõe a realizar concursos deve garantir no mínimo o cumprimento das regras publicadas. Queria ter participado mas foi impossível, mesmo assim conhecendo vocês como conheci sei que novamente a escolha deixou de ser técnica o que denigre a nossa classe de arquitetos mais uma vez.
ResponderExcluirNicolas
O problema é que teve muito projeto legal que foi desclassificado por não entrar dentro dos custos dos R$ 150,00 / metro linear... e aí, como é que fica se agora puder?
ResponderExcluirFaltou dizer uma coisa ficar dentro do valor ficou, mas é muito pior que o projeto mostrado por que não gastam mais e fazem ela oca, colorida como era a proposta, quando optei pela proposta era pelo conjunto não apenas pelo uso do plástico acho que essas enquetes deviam deixar uma opção que deixe claro que tudo ainda pode mudar , pois dai eu votava no uso da madeira que era minha segunda opção...
ExcluirCléber
Bah Alan primeiro foi no concurso do rio agora de Porto mesmo vai trabalhar esquece estas bobagens de concursos pois tu já viu que quem ganha nunca e por merecimento
ResponderExcluirGian
Alan votei em ti mas nao foi desta vez quem sabe na próxima quando seguirem as regras do jogo.
ResponderExcluirAbraço
Daniel
O absurdo foi a banca escolher um projeto que nao cumpre as regras do concurso como a melhor opção, isso só pode ser entendido como falta de profissionalismo da classe dos arquitetos, neste caso o IAB.
ResponderExcluirLuiz
Pessoal, o que a Prefeitura propõe não é uma ciclovia é uma "estrada da roça" expremida por uma "mar de carros" e um "riacho fétido". É uma obra? completamente ilegal, pois não contempla as normas da Lei Complementar 626, de 15 de julho de 2009, que institui o Plano Diretor Cicloviário Integrado e da outras providências da cidade de Porto Alegre. O concurso faz parte do "espetáculo". Que pena que a IAB, ingenuamente, caiu nessa.
ResponderExcluirO IAB sempre envolvido em confusões que vergonha de ser arquiteto
ResponderExcluirRicardo
O que se estranha e o aval em uma proposta que permite espaços vazados tão grandes que passam até um adulto. Nao podemos fazer isso em guarda corpos comuns quem dirá em um publico.
ResponderExcluirJussara
Eu me pergunto se o problema nao foi a falta de conhecimento da banca
ResponderExcluirJô
O problema é ignorância e arrogância de admintir esta ignorância sobre algum assunto. Se eu não sei, eu vou em busca de saber como pode ser feito... o problema é que até agora, apesar de já ter pesquisado bastante, não encontrei nada que consiga comprovar nem a viabilidade de se fazer com o material proposto, nem como fazer limitando os custos em R$ 150,00... Mas minha pesquisa continua. Em breve publico aqui as informações levantados... Eliana
ResponderExcluirEliane, não se preocupe pois se realmente o que estamos lendo for apenas meia verdade, todos nós a sociedade de Porto Alegre irá cobrar a responsabilidade da Prefeitura de Porto Alegre, do IAB, da EPTC, e do Responsável Técnico, pois pelo que sei se ele mentiu, ou omitiu informações ele criou um dano na sociedade o dano de atrasar a execução deste projeto.
ResponderExcluirVeremos nos próximos dias a execução do mesmo e se realmente é factível o que foi proposto.
Amplio a discussão pedindo que alguém que realmente seja técnico possa explicar, além de todas as suas dúvidas como o tubo fará a curva, como uma peça tão leve resistira ao ciclista caindo sem ceder, pois me parece muito fina a sustentação, não entendo nada da resistência da PET, mas se os outros finalistas propuseram peças de concreto a medida não deveria ser semelhante? A peça parece ser tão mais delgada, que me parece não resistir a nada.
Jorge
Mas é justamente isso que estamos querendo provocar aqui, a discussão técnica e de opiniões para que a informaçao sobre os custos - que é de todos os contribuintes - possa ser aberta a todos. Afinal, nós pagamos o ISSQN para ver o retorno à cidade...
ResponderExcluirEu acabei lendo mais sobre o assunto e percebi o seguinte: como a Eptc fará a reposição das pecas plásticas ela vai ter em estoque? Digo isso pois será que a Eptc tem espaço para isso ou e mais um custo nao previsto!
ResponderExcluirJô
arquitetos e a técnica onde fica?
ResponderExcluirNão vejo a hora de verificar se o projeto ficou dentro do preço estipulado, ou se seremos mais uma vez testemunhas de procedimentos obscuros ou nominimo suspeitos.
ResponderExcluirCésar
Já houve a divulgação da versão corrigida do projeto vencedor? se esta demorando tanto assim é por que não estava tão bem resolvido. Pelo menos pelo que eu entendo.
ResponderExcluirFernando
Já foi divulgado a versão final do projeto? Ou estava tão fora das especificações o projeto que ainda falta corrigir o projeto para se tornar factível.
ResponderExcluirDiego
A prefeitura não ira divulgar a versão definitiva para a comunidade antes de começar a executar a obra? Errar uma vez não foi o suficiente, por que essa resistência em mostrar os projetos para a comunidade? Como sempre nos estamos a margem dela.
ResponderExcluirAna
Já encaminhamos um e-mail à EPTC buscando informações sobre o andamento deste processo. Esperamos poder divulgar em breve novidades sobre o assunto!
ResponderExcluirBrincadeira em vez deles mesmo divulgarem a população tem que ficar cobrando.
ResponderExcluirMateus
Já responderam o questionamento? Se a etc não consegue responder um e-mail sobre o andamento deste assunto das duas uma, ou não tem o que responder ou então não querem responder e no meu entendimento não sei o que é pior.
ResponderExcluirRonaldo
Resposta? EPTC? Prefeitura? Alguém?
ResponderExcluirMistério
Mateus
Alan entrei apenas para ver o retorno da Eptc, mas pelo visto não temos nada. Quanto tempo será necessário para a prefeitura entender que ao lado do povo as coisas ficam mais fáceis e que lutar contra isso é burrice!
ResponderExcluirRonaldo
Quem sabe vocês divulgam para quem foi enviado o email junto a Eptc e assim poderemos cobrar uma posição formal até mesmo no cmdua. Cada vez eu vejo os movimentos sociais, os fóruns, os conselhos como meros joguetes da prefeitura e a população sempre a margem do foco do governar. Espero que todos lembrem na próxima eleição os nomes dos responsáveis tanto da prefeitura, quanto da Eptc quanto do Iab que deveria exigir qualidade no projeto e acabou suprimindo a técnica que divulgou no edital. Uma verdadeira vergonha para nós portalegrenses.
ResponderExcluirRonaldo
A quem interessar, foi feita tentativa de contato através dos seguintes e-mails:
ResponderExcluireptc@eptc.prefpoa.com.br (no geral) e para a asseria de imprensa (sr. Cláudio Furtado) no email furtado@eptc.prefpoa.com.br...
ao que parece vou continuar esperando...
O que e vocês acreditaram que alguém na Eptc ia dar ouvidos a sociedade. Queridos, mas ingênuos, acordem eles não nos dão nem respeito quem dirá ouvidos.
ResponderExcluirAna
Não disse.
ResponderExcluirAna
Dilvugo aqui as últimas informações que obtive direto com a assessoria de impresada EPTC. O projeto ainda não está finalizado. A implantação será feita direto, sem divulgação da proposta final, pois consideram que o concurso já fez esta integração com a opinião da população. O limite de R$ 150,00 por metro será respeitado. Não há garantias de ser implantado todo em plástico conforme proposta divulgada. Ainda estudam inclusive a proposta em madeira. E será uma ciclovia para uso para transporte e lazer, ou seja, o espaçamento de 11cm entre guias deve ser respeitado pois caso contrário, as crianças poderiam cair no Arroio. Mais que isso, duvido que divulgem.
ResponderExcluirSem divulgação, cade o MP, como saberemos se irão cumprir o que foi mostrado no concurso? "Não há garantias de ser implantado todo em plástico..." que palhaçada é esta, então escolherão o vencedor pela beleza? Não há ninguém que assuma a responsabilidade sobre isso? O IAB mais uma vez sendo irresponsável e anti-profissional.
ResponderExcluirRoberto
é só em Porto Alegre fazem um concurso para uma ciclovia e o projeto vencedor terá que ser alterado para ser executado, não era mais fácil dizer que nenhum era bom para isso? as vezes devemos dizer as verdades e não tentar esconder da comunidade.
ResponderExcluirIAB e EPTC, amadorismo nota 10. responsabilidade nota 0.
em clima de carnaval, infelizmente este clima parece ser permanente, em ambos.
Elias
Pessoal tive que dividir o texto pois ficou muito grande agradeço a compreensão.
ResponderExcluirParte I.
Fiquei com muitas dúvidas sobre as informações e sobre o que realmente aconteceu fui ler a respeito e me surpreendi: conforme o site do terra:
O diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, ficou satisfeito com o modelo de guarda-corpo escolhido. "O custo de R$ 150 por metro era um dos critérios para que os projetos fossem apresentados. Além disso, teria de ser com um material de fácil obtenção, com mais de um fornecedor, para que a EPTC possa adquirir no mercado e fazer a manutenção quando houver necessidade".
No mesmo site informa que em fevereiro o mesmo já estaria em instalação, essa informação é contraditória a informação da assessoria de imprensa da EPTC. Quando li que nem a certeza da instalação em plástico, fiquei ainda mais confuso. O PROJETO NÃO SE BASEIA NA ALMOFADA? SE NÃO FOR EM PLÁSTICO COMO SERÁ ISSO? Podem parecer dúvidas boas, mas ou eu não sei entender as regras deste concurso ou realmente a EPTC é incompetente pois escolheu um projeto inexequível, espero que exista esta palavra, e pior se estudam a opção de implantar em madeira o Arquiteto responsável é mediocre pois pelos relatos disse que o tratamento da madeira é realizado com veneno, pelo que sei é mesmo, mas cupins em Porto Alegre só com veneno mesmo.
Li também em vários outros jornais como no jornal NH, a enfase dada pela escolha de plástico como o material, minha dúvida é e se não for utilizado plástico não foi dado crédito a uma mentira? qual a parcela de responsabilidade que cabe a cada uma destas partes: IAB, Prefeitura, EPTC, Projetista?
Também não entendi muito bem as normas técnicas que eram exigidas e sobre os espaçamentos mínimos e essas coisas, mas o correto é se alguém cair, vale a ART, não é o responsável é quem vai arcar com isso ou é a Prefeitura, se for a prefeitura eu, como cidadão, estou arcando com isso também não é?
O que eu fico mais constrangido de ver é a profunda falta de conhecimento e de responsabilidade de quem organiza um concurso como esse, nós "povo", não sabermos tudo bem mas o envolvidos deveriam saber mais do que os próprios concorrentes. Deixo aqui meu apoio virtual para que quem sabe um dia alguém do mp, leia estes comentários e tome uma atitude, que para mim é simples é simplesmente cobrar que os envolvidos cumpram as suas responsabilidades e parem de brincar com a população.
Procurei no site da EPTC e nada encontrei a respeito:
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/eptc/default.php?p_noticia=TODAS
Ai eu fico em dúvida porque acobertar isso que é tão importante para a cidade? qual o interesse nisso? só falta depois descobrirmos como alguns dizem que realmente não será feito por R$ 150,00.
Continua...
Ronaldo
...Continuando
ResponderExcluirParte II.
Acrecento abaixo todo o texto da última notícia divulgada pelo site da EPTC, depois poderemos cobrar deles os resultados:
http://www2.portoalegre.rs.gov.br/eptc/default.php?p_noticia=149333&DEFINIDO+GUARDA-CORPO+PARA+A+CICLOVIA+DA+AVENIDA+IPIRANGA
Na integra:
O guarda-corpo da ciclovia da avenida Ipiranga será formado por plástico reciclável, de estrutura oca, com 40 cm de largura, funcionando como uma espécie de almofada, capaz de absorver o impacto dos ciclistas, no caso de uma queda. Esta proposta, do arquiteto Rodrigo Troyano, foi a escolhida pela comissão julgadora, que selecionou três finalistas entre 37 trabalhos enviados para o Instituto de Arquitetos do Brasil, seção Rio Grande do Sul. O vencedor receberá R$ 4,5 mil.
A comissão julgadora foi formada pelos arquitetos Rogério Malinski e César Wagner, indicados pelo IAB/RS; Helton Scheer de Moraes, representante dos ciclistas; Gisele Porto Munhoz, engenheira da Secretaria Municipal de Obras e Viação, e Antônio Carlos Selbach Vigna, arquiteto representante da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).
De acordo com o ganhador, arquiteto Rodrigo Troyano, seu projeto buscou estética e também a segurança dos ciclistas: ”a estética é importante, mas o projeto atende também a questão da segurança dos ciclistas. A defensa, formada de plástico, funcionará como um tipo de almofada, absorvendo o impacto no caso de uma possível queda”.
O prefeito José Fortunati ficou satisfeito com o processo desenvolvido para a escolha do guarda-corpo: “foram 37 projetos apresentados, demonstrando uma intensa participação dos arquitetos. Os três trabalhos selecionados apresentaram segurança e funcionalidade à ciclovia”. Tiago Holzmann da Silva, presidente da IAB-RS, ressaltou a participação da categoria: “Porto Alegre vive um grande momento. A questão do guarda-corpo da ciclovia representa uma porta para que os arquitetos participem mais da vida da cidade”.
O diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, sobre os próximos passos para implantação da ciclovia, disse que “agora, com a escolha do projeto vencedor, e de alguns ajustes técnicos necessários, vamos iniciar a busca dos fornecedores dos materiais. A expectativa é que o trecho da ciclovia, entre a Erico Verissimo e a Azenha, cerca de 416 metros, fique pronto até o final de março”.
Portoalegrenses fiquem vigilantes pois estamos sendo iludidos ou no mínimo mal informados.
Ronaldo
Será que nem para o fórum mundial não será apresentado a versão definitiva do projeto?
ResponderExcluirPara quem dizia que iniciaria-se a instalação em fevereiro a EPTC, esta bem longe de suas metas!
E mais, como fica os funcionários que na Empresa Pública cometem esses erros grotescos eles podem ser demitidos ou também tem ESTABILIDADE, se for assim é mais um absurdo da nossa administração, que eu infelizmente ajudei a eleger-se.
Fica aqui meu apelo:
EPTC, DIVULGUE O MODELO FINAL DO GUARDA CORPO, ANTES DA INSTALAÇÃO, NÃO COMETA O MESMO ERRO DUAS VEZES, SE NÃO TODA A POPULAÇÃO TERÁ RAZÃO NAS OFENSAS PROFERIDAS A SUA INSTITUIÇÃO.
Benites
E o cronograma?
ResponderExcluirVai se instalar em fevereiro mesmo ou era mais uma balela da Eptc?
Como fica a comunidade quando é enganada desse jeito pelo governo?
Luís
Meus queridos, tenham calma como sempre a EPTC não cumprirá o prometido e chegaremos a março com duas possibilidades:
ResponderExcluirprimeira, sem guard-rail pois verificaram que é inviável ou técnicamente ou economicamente, tendo deste modo assinado a incompetência na escolha do projeto;
segunda, com o início tardio das obras e se verificará que foi realizada um má condução administrativa e o tribunal de contas ou o ministério público acabará pegando eles, pois favorecer este ou aquele ainda é crime;
Para deixar claro, não acho que o problema foi o projetista, a menos é claro que ele tenha mentido na apresentação, e sim a banca que escolheu um projeto e não foi capaz de verificar se as informações eram plausíveis.
Deixo a minha pergunta:
A banca não pode ser responsabilizada pela escolha incorreta caso ocorrá um dos casos acima? ou o responsável será as instituições que elas representavam? pergunto pois pelo que vi eram arquitetos e engenheiros sendo assim tão responsáveis técnicos quanto qualquer um dos profissionais que concorriam.
NO FUNDO ESPERO APENAS QUE A CONTA NÃO RECAIA NA POPULAÇÃO.
Gomes
Pessoal, a EPTC nem sinal?
ResponderExcluirOnde esta o início das obras?
Pelo jeito a proposta era muito mais inviável do que se imaginava ou a EPTC é quem estava mal preparada para implantar a ciclovia.
Golias
Cara Cade a ALMOFADA OCA, o projeto mudou? isso pode? como assim eu ganho com uma idéia e depois tudo muda? eu não entendi, não era colorido aproveitando o material da pet colorido? A cor é horrível, é marrom parece madeira mas não é... sorry.
ResponderExcluirCléber
vim ler sobre os absurdos do inter e achei vários da EPTC, que mundo!
ResponderExcluirCarlos Alberto
e agora que as pessoas estão se machucando usando a ciclovia, devemos entrar no MP contra quem? quem projetou ou que executou, ficou muito ruim. Isso tem cheiro de pizza.
ResponderExcluirGilmar